Acidentes com motos já mataram 42 pessoas este ano

Johny Ofir - morreu após um acidente ocorrido no sábado 28
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A cada 22 horas três mortes ocorrem no trânsito amapaense. Dessas três, duas são causadas por acidentes envolvendo motos. A revelação é do Observatório do Trânsito, um sistema que concentra informações de trânsito de todo o Estado. Ainda segundo, o Observatório, a maioria das vítimas de acidentes com motocicletas tem entre 30 e 53 anos e são homens.

Os dados do Observatório de Trânsito são incompletos, e mostram a situação num período que vai de agosto de 2012 a julho de 2013. No Hospital de Emergências (HE) de Macapá, durante esses 11 meses analisados, 4.739 vítimas de acidentes de trânsito foram atendidas. Desse total, 1.318 eram feridos em acidentes com motos.

O blog do repórter policial João Bolero Neto, jornalista que conhecido por diariamente registrar as ocorrências policiais de todos os municípios, mostra que os números são ainda mais preocupantes. De 1ª de janeiro a 26 de dezembro de 2013, o trânsito amapaense matou 113 pessoas, quando no ano passado foram 132. Dos 113 óbitos do trânsito, 90 eram homens e 23 mulheres. Quarenta e uma mortes ocorreram nos acidentes com motos.

Em acidente o empresário Johny Ofir deve a perna cortada e morreu no HE horas depois

Em acidente o empresário Johny Ofir deve a perna cortada e morreu no HE horas depois

O caso mais recente foi o do empresário Johny Ofir. Ele colidão com um carro que fazia o retorno regularmente na Rodovia Juscelino Kubitscheck na tarde do último sábado, 28. O impacto foi tão forte que a vítima foi arremessada a vários metros da moto, e uma das pernas foi arrancada. Ofir morreu à noite no Hospital de Emergência depois de passar por uma cirurgia.

Diovana de Sena, coordenadora do Observatório de Trânsito

Diovana de Sena, coordenadora do Observatório de Trânsito

Diovana de Sena, coordenadora do Observatório de Trânsito, releva que as rodovias estaduais são que mais apresentam ocorrências. Entre elaso a AP-70 (Curiaú), Duca Serra e Juscelino Kubitschek. “A grande maioria dos condutores não usa capacetes com trava de segurança, e isso é uma das principais causas de mortes”, constatou a coordenadora.

Observatório pretende encaminhar esses dados para que os órgãos de fiscalização construam políticas públicas de prevenção a acidentes.

Seles Nafes
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