Escolha de Randolfe revelou a divisão do PSOL

Randolfe no Congresso PSOL
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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL) ainda comemora a indicação do partido para disputar a Presidência da República, mas ele está muito longe de ser uma unanimidade na legenda, tanto em nível local como na própria executiva nacional.

Randolfe lidera um grupo que se denomina “Unidade Socialista”, que tem como integrantes figuras históricas como Marinor Brito, Ivan Valente e o ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues. O grupo tem 10 votos na Executiva contra 9 do grupo de esquerda formado por Babá, Marcelo Freixo e Luciana Genro. Foi esse único voto de diferença que deu a vitória à Randolfe sobre Luciana Genro na disputa pela indicação do PSOL.

Antes do Congresso que definiu Randolfe como pré-candidato (só a convenção de junho irá oficializá-lo como candidato), o PSOL realizou 700 plenárias. No Amapá, elas foram realizadas em municípios como Macapá, Itaubal e Oiapoque. “Em alguns municípios onde não houve fiscalização forte havia mais gente votando do que filiados de verdade”, revela um integrante do PSOL que conduziu o processo.

No total as plenárias do PSOL em todo o país formaram 200 delegados. O grupo de esquerda, que faz oposição a Randolfe, ficou com 186. O partido está mais que dividido. Mesmo assim, Randolfe saiu fortalecido da disputa e agora busca apoio de outros partidos pequenos para formar uma coligação, como o PCB, mas dificilmente será o suficiente para ter mais que 2 minutos de tempo de televisão

Seles Nafes
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