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EMISSÁRIOS DA CEGONHA

Enredo: “TEM SONHOS E MISTÉRIOS NOS MISTÉRIOS E SONHOS?

EMISSÁRIOS DA CEGONHA

 

Este ano quem abre o desfile no Sambódromo é a escola de Samba Emissários da Cegonha. O desfile marcado para o dia 28 de fevereiro, promete levar todos os prazeres e receios do mundo dos sonhos, para a avenida do Samba.

A escola que entrará com dois carros alegóricos, dez alas e 1900 brincantes, promete levar o público ao mundo dos sonhos. Partindo das primeiras experiências com o subconsciente obtidas na infância, até o modo como cada civilização observava esse fenômeno no decorrer da história da humanidade.

O desfile será dividido em duas partes: Na primeira serão apresentados os sonhos contidos na infância, apresentando o imaginário infantil através dos mitos, lendas e personagens que norteiam os sonhos das crianças até as percepções que temos quando atingimos a maior idade.

Na segunda parte a escola quer desmistificar os medos dos sonhos que adquirimos com o decorrer da vida, relembrando as várias formas de se sonhar até as concepções dos sonhos para cada civilização em seu tempo de abrangência na linha cronológica da história da humanidade. Partindo dos faraós egípcios para os povos aborígenes (Incas e Maias) na América selvagem, que antecedeu a colonização do continente.

Com muitas cores o objetivo da escola é brincar com as inconsistências dos mundos imaginários criados pelo subconsciente humano. Buscando respostas paras as mensagens codificadas em meio ao subconsciente humano e mostrando como cada civilização, em seu tempo, observa os sonhos e suas mensagens.

Enredo: “TEM SONHOS E MISTÉRIOS NOS MISTÉRIOS E SONHOS?”

Compositores: Wilson Cardoso e Marquinhos Inova

Intérprete: Oséas Nação

 

Você já sonhou?

Se não sonhou, vamos sonhar.

Se há mistérios no mundo dos sonhos

Hoje a ave sagrada vai tentar desvendar.

 

Desde a antiguidade a humanidade pergunta:

Há morte nas estrelas?

Quem morreu, já voltou pra contar?

Esta noite vou sonhar

Viajar e te encantar com sonhos e mistérios

Vista sua fantasia, vou te desafiar.

Descubra se puder, se não…

Venha comigo decifrar.

Sonhos de faraós, reis e heróis.

O silêncio nas tumbas e monumentos

As mensagens das maravilhas ao vento

O grito dos sete mares

Espalhados pelo ar.

 

Revelar é preciso

Pra ter sentido o sonhar.

Os mistérios são impenetráveis à razão humana

Como posso explicar?

 

Sonhei um lindo sonho cigano

Com mandalas, Incas e Maias

Nas pirâmides que o Egito edificou.

Encontrei pergaminhos, jogos de búzios

Ganhei ouro de tolo com cartas de tarô.

Tive uma visão na bola de cristal

Abre-te sésamo, a porta é celestial.

Pra onde será que a vida vai nos levar?

Pare, pense! Na vida tudo tem um propósito

Abracadabra, a bruxa vai te pegar.

UNIDOS DO BURITIZAL

“Essa Tribo é Minha Rua, Minha e Tua Buriti”

UNIDOS DO BURITIZAL

A Escola de Samba Unidos do Buritizal abre o segundo dia de desfile no Sambódromo no dia 1º de março. Considerada ainda jovem, com 23 anos de existência, a Unidos do Buritizal leva para a avenida o enredo “Essa Tribo é Minha Rua, Minha e Tua Buriti”. A agremiação foi fundada por alguns amigos no dia 22 de julho de 1990, na avenida Anhanguera, no bairro Buritizal que deu nome à escola. O Azulão, como é conhecida, a escola chegou a desfilar na Avenida Fab, quando o carnaval ainda era por lá. Grandes nomes do Carnaval amapaense foram revelados da Unidos do Buritizal, como tia Cila, Orles Braga, Helton Jucá, Taisson Tiaçu, Claudete Moreira e o compositor e intérprete da escola, Ivo Cannuti.

 

ENREDO

Os mistérios da floresta sempre foram escritos ou cantados pelos nortistas, a mãe Iara, o cantar do Uirapuru, o protetor Curupira, os espíritos protetores, o sapeca Saci e Tupã, deus protetor da Amazônia. São tantas lendas e histórias que ajudam a definir a crença de um povo. O povo do norte. Por essas razões o enredo da Unidos do Buritizal deu vida aos imortais, criando alegorias saudando os indígenas do Buruti.

A toda essa nação que defende suas terras, luta para preservar costumes, ensina aos seus filhos sua língua, danças e crenças. 1.259 foliões abordam a realidade da vida ribeirinha, apresentando os mecanismos de defesa e sobrevivência desse povo, assim como, transformam em material tudo que é fruto da nossa imaginação, relacionando os mitos com os fatos reais que estão no Carnaval.

A homenagem ao cidadão Tucuju, tem seu ápice na história do Buriti, sempre brincando com ícones do bairro do buritizal e com os índios sofisticados de hoje, que saem para pular o Carnaval. As belas índias serão retratadas com beleza e brilho de uma estrela no céu, elucidando a Vitória-régia.

Chefes guerreiros, galibis, tupiniquins, portugueses e a miscigenação de sangues objetivam contar em detalhes através de alegorias um pouco da formação amapaense. Os laços históricos com a Guiana Francesa, também estão presentes. O orgulho indígena está presente nas fantasias douradas. A bateria faz justa homenagem ao tema, encantando com a fauna e flora da Amazônia. A relação do homem com a natureza, segredos e belezas que hipnotizam até mesmo o homem daqui, prometem encantar todos os foliões.

SAMBA ENREDO

Sonhei, sonhei, sonhei

Que os deuses em uma jornada

Divina foi a criação

Tudo que permeia essa estória

Faz parte da memória de uma nação

Na Amazônia tem encantos e magias

Vem do cantar do uirapuru

Mitos e lendas

Da minha imaginação. (bis)

Iara!

Iara rainha sedutora

Caruãna proteje a mata

Seu real valor

Bate a batéia na peneira fica o ouro

Diamantes e tesouros deixa a chuva carregar.

Eu sou buri, buriti, eu sou buritizal

Na avenida vou levantar o seu astral

Tupã gritou estremecendo toda a mata

(REFRÃO)

Tribos, rios e cascatas juntos vão testemunhar

Guaracy da luz ao mundo, pra semente germinar.

Anhangá, sucumbiu ao sub mundo

Jurupari a maldade foi plantar

Louvado seja o criador e a criatura

Fauna e flora é a mistura

Que pajé vai festejar

Saudando a terra, o firmamento e o rio-mar. (bis)

Buritizal eu sou, oh, oh, oh!

No berço da modernidade

Sai da oca pra cidade pro desfile principal

(REFRÃO)

De rua em rua, de tribo em tribo

Vou brincar meu carnaval.

 IMPÉRIO DO POVO

“No Palco da Folia a Império Anuncia: Porto de Santana, do Amapá para o Mundo”

IMPÉRIO DO POVO

Este ano a Associação Recreativa Escola de Samba Império do Povo leva para a Avenida do Samba toda a importância econômica do mercado marítimo para a evolução da humanidade. Usando como pano de fundo o Porto de Santana, principal rota marítima de navios internacionais com o norte do Brasil.

Com o enredo “No Palco da Folia a Império Anuncia: Porto de Santana, do Amapá para o Mundo” a escola pretende caminhar pela história da humanidade destacando a importância do comércio marítimo, que consagrou muitos povos assim como causou muitas desavenças, chegando à atualidade com o Porto de Santana, principal expoente econômico da região.

Segundo a diretoria da escola o enredo nasceu da discussão sobre a abertura dos portos regida pela carta régia de 1808, que lançava o Brasil como expoente devido o seu grande litoral. Porém, o enredo dar maior visibilidade ao porto de Santana, primeira rota marítima de navios internacionais na região. “O tema revela a grande importância de se divulgar esse potencial marítimo de Santana após as medidas de abertura do portos, pois todos os navios que entram no Brasil tem como ponto de partida o porto santanense. Destacando a modernização e os fatos históricos que ocorreram no decorrer da história do Porto”, conta o presidente da Império do Povo, Quinto do Império.

A agremiação é a única escola de samba criada fora de Macapá, também é conhecida como a escola mais nova do estado, sendo criada em 1993. Para os seus fundadores a agremiação traz em sua gênesis a sutil missão de dar maior visibilidade ao município de Santana, segundo maior do Estado.

A escola leva para a Ivaldo Veras três carros alegóricos, 12 alas e 1500 brincantes. O mascote da agremiação, a Águia, vai voar pela história do mercantilismo na humanidade. “Vamos seguir até o surgimento dos primeiros portos, e as suas importâncias para a evolução da humanidade, trazendo essa realidade para o Amapá, enfatizando a importância do Porto de Santana, para o único estado cortado pela linha do equador”, conclui Quinto do Império.

Autores do Samba de Enredo: Fernando Mesquita, Juruna Zona Sul, Ilã do Laguinho e Meio dia da Imperatriz.

Intérprete Oficial do Samba de Enredo: Taisson Tyassú

 

Alô, alô, chegou a hora

Vamos embora

Não há tempo a perder

Fugindo da invasão, temendo a ambição

A corte portuguesa aqui chegou

O vento que soprou

Trouxe o progresso pelo mar

Visando o futuro, porto seguro

Faz minha Império navegar

 

O rei mandou abrir os portos

Começou vender, comprar

O intercâmbio gerou riquezas

É o sucesso do comércio pelo mar

 

Santana, terra promissora

Tua nobreza está na força do teu povo

O sol que brilha ilumina um mundo novo

Acessibilidade, inclusão social

Grande sintonia mundial

A padroeira Santa Ana, faço oração

Pedindo proteção e harmonia

Vem minha escola no compasso da canção

Vou embriagar a passarela… de alegria

A chama da vitória flutuando pelo ar

É paz, é esperança, é verde e branco a desfilar

 

A águia imperial anuncia

É Porto de Santana na folia

Oh, minha Império tu és o meu amor

Estou contigo aonde for

EMBAIXADA DE SAMBA CIDADE DE MACAPÁ

 “Do Maranhão para o Amapá, a Viagem de um Poeta Vencedor”

cidade de macapá

Fundada por R. Peixe e Tia Lulu, em outubro de 1964, a Embaixada de Samba Cidade de Macapá, vai contar na avenida a história de vida do ex-senador José Sarney. O enredo intitulado “Do Maranhão para o Amapá, a Viagem de um Poeta Vencedor”, conta desde o nascimento até a atual fase política do ex-presidente. A agremiação é a segunda a entrar na Ivaldo Veras no primeiro dia de desfile.

A escola, conhecida como Cidade de Macapá, coleciona vários títulos do carnaval, com destaque para os anos de 1988, 1989 e 2007. Com as tradicionais cores azul, branco e rosa, a agremiação desfila com três carros alegóricos, 12 alas e aproximadamente 1.300 foliões. O samba de enredo composto por Nilson Borges e Disney Silva é interpretado por Ramon Frazzely e promete contagiar todos na avenida.

A Embaixada tem uma história de muitas reviravoltas, nasceu de um sonho de R. Peixe e de sua esposa Maria de Nazaré, que junto com a eterna rainha Alice Gorda, fundaram a escola com muito trabalho e dificuldade. Joia preciosa do carnaval, já em 1965 conquistou seu primeiro titulo, para logo no ano seguinte se torna bicampeã.

A tradição de reavivar em seus enredos poesias e belezas culturais encanta e levanta pessoas desde quando o desfile era no centro da cidade até os dias atuais na Ivaldo Veras. O amor à escola, sempre garantiu a união dos carnavalescos, que empenhados pelo mesmo propósito ultrapassam a cada ano os limites da agremiação e surpreendem os foliões.

A escola quer mostrar com o tema, o trabalho do escritor maranhense José Sarney, que é membro da Academia Brasileira de Letras. As obras que marcam a carreira literária serão retratas nas alas: Ensaio Sobre a Pesca de Curral (1953), A Canção Inicial (1954), Norte das Águas (1969), Os Marimbondos de Fogo (1978), Dono do Mar (1995), e a Duquesa Vale uma Missa (2007).

O enredo começa com o nascimento de mais um menino, com nome comum de José, mais, que logo ao descobrir o amor pelas letras escreve seu próprio caminho e faz da poesia um instrumento de prazer, vivendo entre a paixão pela política e pela literária.

A escolha de prestigiar Sarney nasceu de encontros e desencontros com a nossa terra, de conquistas e desejos, conflitos e saudades. Coisas próprias de carnaval, que desafiam os carnavalescos e exploram a criatividade.

Os sambistas já consideram a escolha do enredo uma vitória, pela forte relação que o maranhense tem com o Amapá. A canção transforma a vida e obra do personagem em algo imortal, representando sua vida literária com grande valor e majestade.

Na ala “A canção inicial”, o poeta e ensaísta descobre a poesia moderna e afirma sua liderança intelectual. Outra ala destaque é a “Ensaio sobre a pesca de curral”, que resgata a intensa atividade política vivida em São Luís. As fantasias remontam experiências de múltiplas de forma despojada e amazônica, num contexto onde a vertente literária se mistura com a vinda para o Amapá.

A dança, o tambor, o crioulo e o bumba meu boi dão as letras a melodia. “A alma do poeta a voz ecoou. Do Maranhão o cantar do sabiá. A Embaixada é samba, brilho e amor. Bumba meu boi na avenida vou dançar”, diz o samba enredo da Cidade de Macapá.

Enredo: “Do Maranhão Para O Amapá, A Viagem Do Poeta Vencedor”.

Autores: Disney Silva, Aureliano Neck , Nonato Soledade, Meio Dia da Imperatriz, NB, Antônio de Pádua.

 

Numa manhã de abril

Nasceu um menino

Simples e predestinado

Teceu o próprio destino

Embalado pelo vento

Cresceu em campos de São Bento

Traz cravado na memória

A cultura do lugar

Tambor de crioula

E o prazer de sonhar

 

Poeta dono do mar das letras

Que o destino traçou

Bons ventos sopraram

Rumo ao marco zero do equador

 

Uma linda mulher

Criada no cabaré

Leiloada a peso de ouro

No garimpo virou tesouro

Se encantou….

Pela bela negra

Cleto Falcão

Entregou seu coração

Fruto de um grande amor

Por ela se apaixonou

Por Saraminda se enfeitiçou

O corpo cansa, mas a mente, não descansa.

E canta sua canção inicial

Que o tornou imortal.

 

Da alma do poeta a voz ecoou

Do Maranhão o cantar do sabiá

A Embaixada é samba, brilho e amor.

Bumba meu boi na avenida vou dançar.

Seles Nafes
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