PM reafirma que sargento não trabalhava como segurança

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O corpo do sargento Luiz Eduardo Viera foi velado durante todo o dia, nesta quinta-feira, 13, no ginásio poliesportivo da Polícia Militar. Ele foi morto após troca de tiros com assaltantes em frente à lanchonete e restaurante Divina Arte, nesta quarta-feira à noite. O comando do sexto batalhão da Polícia Militar, onde o policial estava lotado, informa que ele estava de folga no dia do assalto.

Cel Jackson Rodrigues: "ele não estava trabalhando. Apenas tentou cumprir suas funções militares"

Cel Jackson Rodrigues: “ele não estava trabalhando. Apenas tentou cumprir suas funções militares”

Um sargento da Polícia Militar, que preferiu não se identificar, disse que Luiz Eduardo estava trabalhando como segurança no restaurante. Mas o comando da PM não confirma essa informação. De acordo com o coronel Jackson Rodrigues, o sargento Vieira não estava trabalhando. “Ele estava à paisana e quando percebeu o início do assalto tentou cumprir com suas funções militares”, afirma o oficial.

velório na quadra do Comando Geral da PM

velório na quadra do Comando Geral da PM

O coronel Jackson conta que o sargento Vieira, de 37 anos, dos quais 18 na PM, estava no restaurante quando percebeu a tentativa de assalto. Ele reagiu e baleou o primeiro criminoso, mas foi surpreendido por um segundo assaltante que seria o adolescente de 16 anos. Ele o atingiu pelas costas com dois tiros. Um atingiu a veia femoral. O policial chegou a ser atendido no Hospital de Emergência, mas não resistiu. O sargento tinha esposa e três filhos.

O assaltante morto pelo sargento Vieira foi Jhonatan Correa Lopes, de 18 anos. A polícia também já prendeu outros envolvidos no assalto. São eles: Dayan Ramos Modesto Frazão, Vladimir Araujo Marques Also, ambos de 22 anos, o menor de 16 anos e a Tatiane Sabrina Modesto Dias, de 27 anos. Na hora do assalto os comparsas de Jhonatan estavam do lado de fora do restaurante.

Família e amigos velaram o corpo do sargento na quadra poliesportiva do Comando Geral da Polícia Militar durante toda a manhã e parte da tarde. “É uma perda lastimável. Ele era muito querido e deixa muitos amigos com saudades”, lamentou o sargento João de Deus.

Ainda não havia confirmação sobre o horário do enterro, pois a família esperava um irmão do sargento Vieira chegar do Rio de Janeiro para prestar as últimas homenagens.

 

Seles Nafes
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