Diante do caos, lideranças de 20 bairros ameaçam com protestos nas ruas

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Lideranças comunitárias de vários bairros de Macapá se concentraram na manhã desta terça-feira, 20, na Praça da Bandeira, para reivindicar melhorias nos serviços públicos dentro dos bairros. A manifestação pacífica exigiu melhorias nos setores de saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico.

Empunhando cartazes com frases de efeito, os manifestantes seguiram para frente do prédio da Prefeitura de Macapá e gritaram exigindo uma resposta rápida do poder público para os problemas enfrentados pela comunidade. Os líderes comunitários prometeram fazer novos protestos até que sejam ouvidos.

Jean Costa: brigas fizeram o povo ser esquecido

Jean Costa: brigas fizeram o povo ser esquecido

Precariedade na saúde, deficiência no atendimento nas unidades básicas de saúde, falta de remédios, buraqueira nas ruas, falta de vagas para as crianças nas escolas, praças abandonadas, enfim, as reclamações são muitas. “Macapá está um caos, não tem nada. Pessoas morrem por causa do descaso do poder público. A sociedade está cansada disso tudo. Nós queremos ser ouvidos e precisamos do apoio da imprensa e do Ministério Público”, disse o metalúrgico de 56 anos Antenor Meireles, morador e líder comunitário do Bairro Jardim Marco Zero.

O abandono das ruas é um dos motivos do protesto de lideranças

O abandono das ruas é um dos motivos do protesto de lideranças

A manifestação foi organizada pelos próprios líderes comunitários que representam bairros de Norte a Sul de Macapá. Os manifestantes avaliam que há uma briga política generalizada no Amapá e quem paga por tudo isso é a sociedade. “É uma briga do governo com a Assembleia Legislativa, da Assembleia Legislativa com o Ministério Público, da Prefeitura com o Governo. O resultado disso é que a sociedade fica em segundo plano. O povo está esquecido pelos governantes”, afirmou o marceneiro e representante do bairro Nova Esperança, Jean Costa, de 33 anos.

Antenor Meireles: "Queremos ser ouvidos"

Antenor Meireles: “Queremos ser ouvidos”

Os líderes comunitários ressaltaram que se nada for feito, a população vai voltar às ruas assim como aconteceu em junho do ano passado. “Estamos exigindo que os nossos representantes cumpram o seu papel, que olhem com atenção e respeito para a população. Se não fizerem nada para mudar esse quadro voltaremos às ruas assim como nos protestos do ano passado”, declarou a moradora do conjunto do Cabralzinho, Soraia Mendes.

 

Seles Nafes
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