“Foi apenas briga de casal”, diz pai do estudante que agrediu ex-namorada

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A família de Thasso Brito de Mont’Alverne, estudante que está sendo processado por agredir a ex-namorada Ana Karolina Coutinho de Oliveira Melo, no último dia 15, se pronunciou nesta segunda-feira, 26, sobre o caso. O pai de Thasso, médico Deoci Franco, não negou a agressão, mas afirmou que houve uma supervalorização do episódio nas redes sociais.

Deoci destacou que a forma como o caso foi exposto pela imprensa proporcionou uma situação de risco para a família. “Não estou aqui para dizer que não houve a agressão, mas os fatos não ocorreram como a mídia vem noticiando. A história foi aumentada. Um exemplo foi a afirmação de que três pessoas haviam segurado Karolina, para que meu filho a agredisse. Isso não aconteceu. Thasso a agrediu sim, mas ninguém segurou ela”, amenizou o médico.

A família defende que no laudo de corpo de delito consta que Karolina sofreu agressões leves, nada que a deixasse com aspecto de quem foi extremamente agredida. Deoci ainda destaca que ambos se agrediram. “Assim como aparecem marcas de agressão em Karolina, meu filho também ficou com marcas no corpo, o que demonstra que foi apenas uma briga entre casal. Nada que necessitasse de um atendimento médico especializado por conta das agressões”, acrescentou Deoci.

A família resolveu se pronunciar por causa das ameaças que estão sendo feitas por telefone. Segundo o médico, pessoas têm ameaçado Thasso de morte por conta dos fatos narrados pela mídia, o que impôs a necessidade da contratação de um segurança para manter a integridade física do estudante. “Até a minha casa já foi apedrejada. Já o ameaçaram por telefone, afirmando que se o pegarem pela rua o queimarão vivo. Fatos que deixaram a nossa família em um estado de constante alerta. Minha mulher está sob acompanhamento psicológico por conta dessas atitudes”, concluiu o Médico.

Agora a família aguarda o pronunciamento da Justiça. Na primeira decisão, o juiz determinou que o rapaz precisará manter uma distância mínima de 100 metros da vítima e das testemunhas do caso.

 

Seles Nafes
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