Dia das Crianças: policiais de UPC reúnem menores e falam de futuro

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Cerca de 200 crianças e adolescentes, acostumadas a ver cenas de violência no Bairro do Araxá, em Macapá, tiveram momentos emocionantes na noite da sexta-feira, 10, graças a uma programação especial montada por policiais militares, civis e agentes do Iapen que trabalham na Unidade de Policiamento do bairro, a UPC.  Foi mais do que uma antecipação do Dia das Crianças, foi uma tentativa de fazer os menores refletirem sobre o futuro deles.

Capoeira Cidadã: projeto da UPC que atrai crianças, adolescentes e jovens

Capoeira Cidadã: projeto da UPC que atrai crianças, adolescentes e jovens

Os bairros do Araxá e Pedrinhas estão entre as comunidades mais violentas da capital. Este ano, a região ganhou uma UPC, o que ajudou a derrubar os índices de criminalidade. No entanto, a preocupação dos policiais não é apenas em correr atrás de bandido. “Às vezes somos chamados de truculentos, que só corremos atrás de bandidos e damos tiros. Aqui a gente se preocupa com o futuro dessas crianças”, comentou o tenente Alex Sandro Chaves, que coordenou a programação.

Conselhos sobre a realidade e como progredir na vida sem violência

Conselhos sobre a realidade e como progredir na vida sem violência

Oficial com criança da comunidade no colo: brinquedo e futuro

Oficial com criança da comunidade no colo: brinquedo e futuro

A UPC do Araxá já tem um projeto que atende crianças, adolescentes e jovens. É a Capoeira Cidadã. Inicialmente a ideia de fazer uma homenagem antes do Dia das Crianças incluía apenas os 80 meninos e meninas atendidos pelo projeto, mas os policiais desconfiaram que na hora da festa o público seria bem maior. E foi isso que aconteceu. No final das contas, quase 200 menores foram recebidos com pipoca, doces e brinquedos e muito carinho. “Cada policial e agente trouxe alguma coisa para contribuir e muitos se emocionaram”,  lembrou o tenente.

Muito mais do que brinquedo e doces, o verdadeiro presente que os policiais deram para os menores foi a chance de refletir sobre a realidade onde vivem e que futuro eles pretendem ter. “Foi a chance de dizermos para eles que existe um futuro, e que eles podem progredir e ter uma vida diferente do que eles assistem todos os dias”, ressaltou o oficial que já pensa numa programação bem maior no Natal deste ano.

Seles Nafes
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