JK: a nova “Rodovia da Morte”

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Na manhã desta terça-feira, 14, mais um acidente foi registrado na Rodovia Juscelino Kubsticheck, que já é considerada a mais violenta do Estado, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). O motorista perdeu o controle do veículo ao tentar ultrapassar uma motocicleta. A roda dianteira bateu no meio fio e capotou atingindo um poste. O motorista, que estava sozinho no carro, não sofreu ferimentos graves.

O carro capotou e bateu em um poste

O carro capotou e bateu em um poste

De acordo com as estatísticas, no ano passado foram registrados 255 acidentes na JK. Isso requer uma atenção maior da recém criada Polícia Rodoviária Estadual, que ainda tem de tomar conta de outras 22 rodovias. “Nossa maior atenção está voltada para as três rodovias que cortam perímetros urbanos que são JK, Duca Serra e Rodovia do Curiaú. Pelas estatísticas são as rodovias que registram maior número de acidentes”, comentou o comandante da PRE, capitão Rondineli Marques. Segundo ele, os números apontam que a Rodovia JK é a mais perigosa entre as três deixando para trás até a Rodovia do Curiaú, que é conhecida como a “rodovia da morte”.

Comandante da PRE, capitão Marques

Comandante da PRE, capitão Marques

“É bom ressaltar que não deixamos de atuar nas outras rodovias estaduais e não atuamos apenas na questão do trânsito. Fazemos todos os tipos de abordagem. Citando como exemplo a barreira que fizemos na madrugada desta terça-feira na Rodovia do Curiaú. Recolhemos seis veículos e prendemos um foragido da Justiça”, acrescentou capitão Marques.

Segundo estudos que a PRE teve acesso, os acidentes nas rodovias do Amapá ainda acontecem pela irresponsabilidade dos motoristas nas saídas da cidade. A JK, por exemplo, se transforma em um grande corredor por conta da ligação da entre Macapá e Santana, e os motoristas abusam da velocidade. “Por isso que o nosso trabalho tem que ser feito nas pessoas. Só vamos mudar a realidade se conseguirmos fazer com que as pessoas mudem seus pontos de vista em relação a segurança no trânsito”, concluiu Marques.

 

Seles Nafes
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