estelionato: As mulheres que compravam e não pagavam

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A Polícia Militar prendeu neste fim de semana duas mulheres acusadas de aplicar golpes em Macapá. Os alvos eram pequenas comerciantes de perfumes, joias e roupas. Segundo a PM, as suspeitas se apresentavam como revendedoras, e depois que fechavam o negócio nunca mais voltavam para pagar as mercadorias.

Cartão bancário deixa por Keyla que se apresentava como Maria

Cartão bancário deixado por Keyla como garantia de pagamento. Ela se apresentava como Maria Pereira do Amaral. Fotos: Jair Zemberg

Pelo menos dois golpes foram aplicados no Bairro Novo Horizonte, Zona Norte de Macapá. No dia 22 de dezembro, elas procuraram uma comerciante de roupas e perfumes. Elas escolheram as mercadorias que queriam levar, num total de R$ 3,3 mil, e deixaram um cartão bancário como garantia de que voltariam dias depois para quitar as compras. Mesmo desconfiada, a comerciante resolveu fechar negócio. “Elas apresentaram documentos, cartão do banco e disseram que em 30 dias voltariam”, explicou a comerciante já no Ciosp do Pacoval.

Jéssica se apresentava com nome falso

Jéssica se apresentava com nome falso

Dias depois, a comerciante tentou entrar em contato com as duas, mas os números de celulares não batiam. Já preocupada, a comerciante pesquisou a placa da moto das duas “clientes” e descobriu que a placa era falsificada. O golpe estava consumado.

Promissória assinada com nome falso

Promissória assinada com nome falso

No último sábado, 3, as duas mulheres procuraram outra comerciante também no Novo Horizonte e agiram da mesma forma. Elas só não desconfiavam que a comerciante era amiga da vítima anterior e que já sabia da história. Na hora combinada, as duas apareceram para buscar mais de R$ 6 mil em mercadorias. Foi quando a primeira comerciante apareceu e chamou a Polícia Militar.

Na delegacia, a Polícia Civil descobriu que elas usavam nomes falsos. Jéssica Sales Pinto, na verdade é Jéssica Caroline Silva Ramos, de 20 anos. Maria Pereira Amaral (nome que está no cartão bancário possivelmente falso ou roubado) chama-se Keyla Mendes Monteiro, de 35 anos, loira que está na foto de capa desta reportagem.

Moto, segundo a PM, tem placa fria

Moto, segundo a PM, tem placa fria

Elas ainda não tinham passagem pela polícia, e foram indiciadas por estelionato. Logo após a prisão, outras vítimas foram até o Ciosp e reconheceram Keyla e Jéssica.

Seles Nafes
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