processo em tramitação: Jovens que colocaram veneno em bebedouro de escola sem punição

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Continuam sem punição as duas adolescentes que colocaram veneno na água do bebedouro da escola estadual Risalva Amaral, no Bairro Pantanal, em novembro do ano passado. Segundo o processo da Delegacia de Investigação em Atos Infracionais (Deiai), as meninas cometeram tentativa de homicídio contra os colegas. O caso está na Vara da Infância e Juventude desde dezembro de 2014.

Plínio Roriz: punição deve ser com base em tentativa de homicídio

Plínio Roriz: punição deve ser com base em tentativa de homicídio

As adolescentes de 13 e 15 anos contaram em depoimento na Deiai que o veneno de rato no bebedouro era para atingir uma colega que estava flertando com o namorado da jovem de 15 anos. “Uma delas disse que foi coagida pela outra. Mas eu concluí que as duas agiram juntas, deliberadamente, contra a vida de todos os colegas”, ressaltou o delegado que apurou o caso na época, Plínio Roriz.

A tentativa de envenenamento aconteceu no dia 24 de novembro do ano passado. As jovens alegaram em depoimento que encontraram o veneno na escola. Alguns alunos chegaram a passar mal depois da ingestão da água contaminada. Eles foram levados para o Hospital de Emergências (HE), onde foram medicados e liberados em seguida.

Contaminação

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a contaminação foi confirmada depois que professores e alunos observaram que a tampa do bebedouro estava sem os parafusos. A água foi analisada e foram encontrados fragmentos de veneno de rato. O delegado solicitou no relatório enviado ao Juizado, que as punições devem ser aplicadas com base em tentativa de homicídio. Mas passados três meses as jovens continuam sem punição nenhuma.

Seles Nafes
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