Caso Ciriaco: Um dos suspeitos recebeu dois celulares como pagamento, diz a polícia

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A prisão de mais um acusado de participar do assassinato do funcionário da Eletronorte Antonio Ciriaco Moreira, de 53 anos, é um passo importante para a polícia e o Ministério Público continuarem montando o quebra-cabeça em torno do crime. Rener de Jesus Lopes, de 38 anos, se entregou à polícia na tarde da última segunda-feira, 13, mas outros dois suspeitos ainda são procurados.

Segundo a polícia, Rener Lopes teria intermediado a venda do carro da vítima e vendido dois celulares da vítima para uma assistência técnica. “Ele diz que recebeu os celulares e que vendeu para a assistência para receber dinheiro prometido pela mulher da vítima. Foi ela quem arquitetou a morte do marido com interesse no seguro de vida e FGTS dele”, destacou o delegado Glemerson Arandes, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Decipe), referindo-se à viúva Caroline Costa de Sousa, de 26 anos, que está presa.

Antonio Ciriaco foi encontrado morto com pés e braços amarrados em março de 2013 em sua residência. O processo tramita na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Macapá. Rener Lopes é o segundo preso pelo caso. A primeira foi Caroline, que chegou a ficar dois meses presa, mas depois ganhou o direito de responder ao processo em liberdade.

De acordo com a polícia, ela teve a ajuda de Gean Diego Maradona Reis e Gleison Silveira Alencar, ambos foragidos. Para o delegado, apesar de a perícia não ter encontrado provas como impressões digitais no carro e na casa há outros indícios que os ligam à Caroline

“Assim que mataram o Ciríaco, ligaram avisando para Caroline. Eles foram vistos juntos tentando vender o carro dele. Assim como tentando pegar dinheiro no banco e na venda dos telefones”, frisou o delegado.

Caroline foi ouvida pela Justiça no último dia 13 de março.

 

Seles Nafes
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