Presa na casa dos pais: “Eu queria comprar roupas”, diz assaltante da Unimed

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Agentes da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) prenderam no início da tarde desta terça-feira, 07, a estudante de Psicologia July Ribeiro Del Castilho, de 25 anos, acusada de participação no assalto ao prédio administrativo da Unimed, no dia 12 de dezembro de 2014. Ela confessou participação no crime e contou que queria o dinheiro para comprar roupas.

A prisão ocorreu na casa dos pais da acusada, no Bairro Jardim Felicidade, Zona Norte de Macapá. “Nós conseguimos informações através de uma denúncia anônima dando conta que July se encontrava na casa dos pais, onde foi buscar alguns pertences. Quando chegamos à residência ela estava terminando de guardar algumas roupas em uma sacola. Ela não resistiu à prisão e nem esboçou qualquer reação”, detalhou o delegado que efetuou a prisão, Glemerson Arandes.

July assina depoimento na DCCP

July Ribeiro assina depoimento na DCCP

Já na delegacia, a moça confirmou que participou do crime e que teria ficado com R$ 6 mil dos R$ 40 mil roubados da Unimed. “Quando indagamos porquê ela teria se envolvido no assalto, já que vem de uma família de classe média, ela disse que queria o dinheiro para comprar roupas. No depoimento ela também relatou que a quadrilha teve ajuda de um funcionário da Unimed, que passou as informações sobre o dia e o local do assalto”, acrescentou Glemerson.

Delegado Glemerson Arandes: ela não esboçou reação

Delegado Glemerson Arandes: ela não esboçou reação

Além de July, outro suspeito já está respondendo pelo crime. Trata-se de Gelson Trindade de Almeida, conhecido por Baiboi, preso quatro dias depois do roubo. O assaltante está aguardando julgamento. Agora, com o depoimento da estudante, a Polícia Civil chegou aos nomes do restante da quadrilha envolvidos no assalto: Francisco Jardel, que foi preso no início do ano por porte de entorpecentes, mas está em liberdade; Alan Cristian Coelho, foi preso este ano por roubo de uma motocicleta; e José Coaracy da Costa Gomes Jr., que ainda está sendo procurado. O depoimento também ajudou na identificação do funcionário da Unimed que teria ajudado a quadrilha no assalto. Por causa das investigações o nome não foi divulgado.

O depoimento só confirmou o que a investigação conseguiu apurar quando houve a quebra de sigilo telefônico de um celular que estava com Baiboi. “Nós já tínhamos os nomes e agora com o depoimento dela podemos concluir esse segundo inquérito. O primeiro indiciou o Baiboi”, concluiu Glemerson.

Depois do depoimento a acusada foi levada para o Instituto Penitenciário (Iapen), onde deve aguardar pelo julgamento.

Reportagem e fotos: Anderson Calandrini

Seles Nafes
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