Reajuste de 36%: Servidores da saúde ameaçam parar se não houver negociação

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No dia internacional do profissional de enfermagem comemorado nesta terça-feira, 12, técnicos, auxiliares e enfermeiros protestaram pelo segundo dia consecutivo em frente ao palácio do governo, no Centro de Macapá. A categoria ameaça entrar em greve se não houver uma negociação sobre o valor do reajuste salarial exigido que é de 36%.

“Essa paralisação é uma forma de forçar o governo a nos receber. Porque até então temos uma reunião acertada e já enviamos nossa pauta de reivindicação. Mas queremos garantir nossos direitos como trabalhadores, e a melhoria no atendimento da sociedade”, explicou o presidente do Sindicato dos Servidores de Saúde do Amapá (Sindsaúde), Ismael Rodrigues.

Servidores aguardam resultado da negociação que acontece ainda hoje

Servidores aguardam resultado da negociação que acontece ainda hoje

Segundo a Sesa, o Amapá possui 6,5 mil servidores na área da saúde. A maioria é formada por técnicos, enfermeiros e auxiliares que exigem melhores condições de trabalho, plano de saúde, pagamento de 4 progressões atrasadas e reajuste salarial de 36%.

“Já aconteceu de comprarmos medicamentos ou improvisarmos material para atendimento de vítimas em estado grave. Já aconteceu de um enfermeiro atender 20 pacientes de uma única vez. Assim não tem como se ter um atendimento digno para a sociedade”, frisou a técnica de enfermagem do Hospital de Emergências de Santana, Sara França.

A primeira reunião entre os trabalhadores e o governo do Estado esta marcada para a tarde desta terça-feira. Entretanto, a Sesa já esclareceu que possuiu um orçamento de R$ 600 milhões para 2015, tem uma folha de pagamento de R$ 400 milhões e uma dívida de 337 milhões.

 

Seles Nafes
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