Supernova: Estilos diferentes sim, mas e daí?

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O que acontece quando dois músicos de estilos musicais diferentes se juntam? No Amapá, o encontro de um guitarrista de bandas de rock pesado e um artista do cenário alternativo resultou na criação de um duo musical voltado para a MPB e o Pop Rock.

Fazem parte dessa mistura Irlan Maciel, músico profissional, que tem uma banda de Black Metal conhecida como Arsenyo, e que já gravou com compositores da música popular amapaense, como Naldo Maranhão. O outro é o músico Moi Sandino, que participava da banda de rock alternativo Radiofone, que tem uma família musical em que todos os irmãos (Rebeca Braga e Nelson Mandela, vocalista da banda alternativa Oh My Dog!) são músicos.

Irlan Maciel é músico profissional

Irlan Maciel é músico profissional num projeto paralelo

A união dos dois artistas resultou na criação de uma banda nova, ou melhor, SuperNova. Isso mesmo, o nome da banda é SuperNova. “Mesmo com estilos diferentes nos unimos e hoje estamos tocando esse projeto paralelo aos nossos projetos profissionais, para fazer realmente algo diferente do que estamos acostumados. Uma nova forma de expressão mesmo, que vai nos dar abertura para migrarmos para novos ritmos”, explicou Sandino.

Sandin é professor de História, mas a música fala mais alto

Sandin é professor de História, mas a música fala mais alto

Hoje a dupla toca pela noite amapaense com dois pontos fixos: o Bar do Francês toda quinta-feira, e no Mestre Cervejeiro aos sábados, levando o Pop Rock, cover e autoral.

“Hoje posso dizer que sou um músico profissional. Pois poucos conseguem viver apenas da arte de tocar, seja em produções de estúdio ou através da música ao vivo. Tenho curso técnico em música, o que abriu as portas para gravar, por exemplo, com Naldo Maranhão e Osmar Júnior, e com bandas de fora do Estado”, contou Maciel.

Essa realidade da profissionalização ainda não foi trilhada pelo companheiro de Maciel nesse novo projeto. Sandino é professor de História e hoje tem que trabalhar em outra área para conseguir manter a paixão pela música.

“Essa é uma realidade de muitos músicos do Amapá e do Brasil, que hoje têm de ter outros trabalhos para conseguir manter a produção musical, algo que tenho que tirar de letra”, concluiu Sandin. Pra saber se essa mistura deu certo é preciso conferir de perto. Os comentários são muito bons!

Reportagem e fotos: Anderson Calandrini 

 

Seles Nafes
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