Ciúmes: Julgamento de Ramon entra no 2º dia

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O Tribunal do Júri retoma logo mais o julgamento Cleiton Ramon Soares Ribeiro, de 25 anos. Ele responde pelo assassinato da ex-namorada, Estefani da Rocha Gomes, e do amigo dela Elias da Silva Dias Siqueira. O julgamento foi suspenso no início da noite depois de mais de 10 horas de debates. A defesa alega legítima defesa e forte emoção.

Parentes do réu e da vítima acompanham o julgamento que será retomado nesta terça-feira, 2

Parentes do réu e da vítima acompanham o julgamento que será retomado nesta terça-feira, 2

O duplo homicídio ocorreu no dia 25 de agosto de 2015. “No ocorrido, meu cliente agiu em legítima defesa contra o rapaz que estava dentro do carro, mas movido pelo momento. Nós estamos defendendo a tese de que Ramon deva ser julgado por homicídio privilegiado, com a atenuante da violenta emoção, pois no dia do crime ele perdeu momentaneamente a razão e praticou o segundo ato que terminou com a morte de Estefani”, explicou o advogado de defesa, Andrey Pinheiro.

Diomar, pai de Elias: uma pessoa descontrolada

Diomar, pai de Elias: uma pessoa descontrolada

Apesar de Estéfani ter sido morta com 10 facadas, a intenção da defesa era ter uma redução da pena em caso de condenação, já que o acusado também era réu primário.

A acusação, no entanto, afirma que o histórico do acusado aponta para uma pessoa fria e calculista.

“Com o fim do relacionamento o acusado passou a perseguir e molestar a vítima com ameaças de morte. Hoje vamos contar com o testemunho de uma terceira vítima, que na manhã do crime teve o carro quebrado por Ramon, tudo por que estava dando carona à moça”, revelou o promotor de justiça, Ely Pinheiro.

Logo após a primeira prisão, Ramon ganhou o direito de responder ao crime em liberdade, mas perdeu esse privilégio quando a mãe de Estefani registrou queixa de que estava sendo ameaçada por Ramon, que chegou a ficar foragido durante algumas semanas até se entregar à Justiça.

“Nós queremos justiça. Uma pessoa descontrolada como essa não pode ficar à solta. Queremos que pegue a pena máxima, para que possamos ficar tranquilos”, desabafou o pai de Elias, Diomar da Silva.

O julgamento chegou a ser suspenso por volta das 15 horas durante o blecaute que atingiu Macapá, mas foi retomado logo em seguida.

Seles Nafes
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