Chegou ao fim ontem, 18, no fim da noite, a caçada a um dos criminosos mais procurados do Amapá. Gilvam Ramos do Nascimento, o “Rajado”, era matador nos garimpos ilegais da fronteira com a Guiana Francesa. Só na comunidade de Ilha Bela, do lado brasileiro (a 8 horas de voadeira da sede de Oiapoque), ele teria assassinado pelo menos 3 pessoas. Rajado foi preso em Macapá numa operação conjunta da Polícia Civil de Oiapoque e policiais militares da capital.
Rajado foi preso no Bairro Zerão, Zona Sul de Macapá, na lanchonete da esposa. Um agente da Polícia Civil de Oiapoque recebeu a informação sobre a localização dele e veio para a capital organizar a prisão com apoio da PM. Por volta das 22 horas, Rajado foi surpreendido na lanchonete e não reagiu.
Rajado não é um serial killer e nem pistoleiro. Era segurança de garimpo e matou por “motivos fúteis”, segundo a polícia. É considerado extremamente violento. O criminoso estava foragido desde o dia 30 de dezembro de 2013, quando arquitetou e comandou uma fuga em massa no presídio de Oiapoque.
“Comparsas de rajado escalaram o muro do presídio de fora para dentro e entregaram serras na cela de rajado”, lembra o delegado Charles Corrêa, responsável pela primeira prisão de Rajado em 2013.
Na época, 12 presos conseguiram escapar junto com o matador. A prisão de Rajado virou uma questão de honra para os policiais civis e militares, especialmente de Oiapoque.
Depois da nova prisão no Bairro Zerão, Rajado foi levado para o Ciosp do Pacoval, mas a polícia ainda não decidiu se ele será levado de volta para Oiapoque ou se ficará no Iapen.