Lançamento do PPI: Programa incentiva produção de alimentos no AP

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Com o objetivo de beneficiar cinco mil produtores rurais em todo o Estado e triplicar a produção de alimentos, o governo do Amapá lançou nesta terça-feira, 8, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, o Programa de Produção Integrada (PPI). O programa incentiva a produção para o desenvolvimento econômico da região por meio da agricultura familiar e comercial.

Atualmente 17 mil hectares são utilizados para a atividade, a expectativa é de que para 2016 o número aumente para 40 mil hectares por meio do plantio consignado, que consiste na utilização de sistemas como o bragantino, plantio direto, sistemas agroflorestais e de integração da lavoura, agropecuária e floresta.

De acordo com os técnicos da área, esses sistemas reduzem os impactos ambientais, pois utilizam a mesma área para plantar simultaneamente diversos tipos de arranjos produtivos, evitando as constantes queimadas.

Através do programa, os agricultores terão financiamento, tecnologia e assistência técnica. Com esses incentivos, a produção de alimentos será triplicada.

No lançamento do programa, o governador Waldez Góes enfatizou os incentivos aos agricultores. Fotos: Agência Amapá

No lançamento do programa, o governador Waldez Góes enfatizou os incentivos aos agricultores. Fotos: Agência Amapá

Para o governador Waldez Góes, o crescimento da atividade agrícola é uma das principais fontes para superar a crise que atinge o Brasil e reflete diretamente no Amapá. Durante o evento, Góes ressaltou o compromisso com o desenvolvimento do setor econômico que beneficiará a população amapaense e da introdução de tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“Temos como meta aumentar a produção de alimentos no Amapá, com isso reduziremos o custo do produto no Estado. Isso é bom para o produtor, consumidor e para a economia do Amapá”, afirmou Waldez.

O PPI atenderá mil produtores até o próximo ano, a cada ano, novos beneficiários serão inclusos no programa gerando emprego e renda, além de contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado. A expectativa é de que, em 2020, mais de cinco mil pessoas entre agricultor familiar, assentados da reforma agrária, ribeirinhos e produtores tradicionais sejam beneficiados.

Os alimentos produzidos serão adquiridos através de programas federais

Os alimentos produzidos serão adquiridos através de programas federais

Os financiamentos do PPI contarão com recursos do Tesouro do Estado, do Fundo de Financiamento Rural (Frap) e do governo federal via Programa Nacional de Agricultura Familiar (Protaf).

O Frap possui um orçamento na ordem de R$ 21 milhões para ser aplicado no financiamento da agricultura familiar. O fundo é trabalhado em duas linhas: a reembolsável, destinando 40% do valor, e a não reembolsável, que corresponde a 60% do fundo. Com o dinheiro os produtores poderão investir em maquinários para a mecanização da produção.

Para o desenvolvimento da produção mecanizada, o governo do Estado adquiriu mais de 50 maquinários entre tratores, plantadeiras, carros, roçadeiras, perfuradores e voadeira que auxiliarão o trabalho dos produtores, trocando a atividade manual e de menor rendimento, para triplicar a capacidade de produção.

Os alimentos produzidos pelos beneficiários serão adquiridos pelo mercado institucional via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do GEA. A produção também será adquirida pelos programas federais e pelas escolas para a merenda escolar. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), já tem R$ 11 milhões disponíveis e até o fim do ano serão R$ 17 milhões para adquirir a produção que será gerada com o PPI.

Seles Nafes
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