Fiscalização e segurança: “O ladrão leva a moto e ainda pede os capacetes”, reclama mototaxista em protesto

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CÁSSIA LIMA – 

Cerca de 100 mototaxistas fecharam a Avenida FAB, em frente a prefeitura de Macapá, nesta terça-feira, 15. A categoria quer que o município exerça uma fiscalização mais enérgica contra os mototaxistas clandestinos. O protesto também foi direcionado aos órgãos de segurança, que segundo os trabalhadores, não estão conseguindo barrar a ação de assaltantes que têm como alvo a categoria. Só no mês de novembro 10 motos legalizadas foram roubadas.

“Nós queremos uma fiscalização mais eficiente. A caracterização do mototaxista é fundamental, mas a Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac) deveria fiscalizar os bairros periféricos. Tem lugar que já tem ponto de mototaxi clandestino. Nós pagamos as taxas e queremos fiscalização mais efetiva”, reclamou o mototaxista, Joaquim Vasconcelos, de 47 anos.

Joaquim Vasconcelos:

Joaquim Vasconcelos: tem local que já tem até ponto de mototaxi clandestino. Fotos: Cássia Lima

Segundo a Cooperativa de Mototaxistas (Coopmoto), Macapá possui 2.200 mototaxistas legalizados, mas apenas 1.800 trabalham em período integral. Quanto a falta de segurança, os trabalhadores dizem que hoje correm riscos de serem mortos durantes os assaltos, principalmente durante à noite.

“Muitas motos legalizadas estão sendo roubadas e os ladrões ainda pedem os capacetes. Queremos segurança para garantir um transporte mais seguro também para a população. Não adianta fazer fiscalização uma vez por mês no Centro da cidade. Não queremos mais companheiros mortos ou feridos”, frisou o presidente da Coopmoto, Zaqueu Costa.

Os mototaxistas fecham por algumas horas a Avenida FAB

Os mototaxistas fecham por algumas horas a Avenida FAB

O protesto se estendeu até às 12h. Os mototaxistas querem uma reunião com o prefeito, e prometeram mais protestos para os próximos dias.

A CTMac responsável pela fiscalização informou que as ações de combate ao transporte clandestino continuam ocorrendo na capital, mas não existe contingente suficiente para todos os bairros. Uma reunião deve ser marcada ainda nesta semana para tentar um diálogo com a categoria.

Seles Nafes
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