Nume, a banda amapense que “bombou” no Youtube

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Com o clipe no Youtube da música “Casa Nova” acessado mais de 11 mil vezes em menos de 15 dias, a Banda Nume já se tornou referência de folk no Amapá. E a música ainda nem tinha sido lançada oficialmente.  O pocket show de lançamento da Banda é neste sábado, 18, às 19 horas, no Teatro Marco Zero, Bairro do Perpetuo Socorro. Todos os ingressos foram vendidos em uma semana.
O sucesso do clipe, que bombou nas redes sociais nas últimas semanas, surpreendeu inclusive os membros da banda. “Esperávamos 10 mil visualizações em cinco meses, mas conseguiram isso em 10 dias. Foi um grande susto, mas uma ótima surpresa”, contou o tecladista da banda,
Tarcísio Lima. Apesar de nova, a Banda Nume já fã clube oficial, com seguidores até Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Belém.

Grupo formado por instrumentistas ecléticos

Grupo formado por instrumentistas ecléticos

A banda de folk tem boas referências, como Bob Dylan, Little Joy, Mutantes e Los Hermanos. A escolha do nome caiu bem. A palavra vem do vem do latim e tem relação com divindade, imaginação e genialidade.
No quinteto, todos são multi-instrumentistas. Felipe Medeiros, de 18 anos, é vocalista, violinista, pianista e compositor. Tarcísio Lima, de 23 anos, toca o teclado e é compositor. Denilson Carlos, de 27 anos, toca o baixo, faz os arranjos e compõe. Mariana Martins, de 27 anos, é tecladista, vocalista e compositora, além de Wanderson Lobato, de 22, anos, que toca violão, bateria, percussão e compõe. Quem perder o show de logo mais poderá conferir a apresentação marcada para a próxima sexta-feira (31).

Casa Nova nasceu de uma conversa no Whatsapp

Casa Nova nasceu de uma conversa no Whatsapp

Confira abaixo trechos da entrevista concedida pela Banda Nume.

SN: Como foi esse processo de criação da Banda Nume?
Felipe Medeiros: “Bom, nós já tocávamos na noite e inclusive já nos chamavam de Casa Nova. Na verdade, nos associávamos a um movimento com esse nome no estado. Um dia, pensamos em reunir e oficializar as
coisas. Aqui estamos”.

SN: A música de divulgação e do videoclipe “Casa Nova” está bombando na web. Como foi a composição dessa canção?
Felipe Medeiros: “Um dia, o Tarcísio estava no trabalho dele e eu no meu. E nos começamos a conversar sobre uma música por mensagem no Whatsapp. Eu em Belém e ele em Macapá. E formos encaixando, isso dá, isso tira, isso não fica legal, coloca uma frase aqui…assim foi.Então, a gente seguiu o sentimento que a música pedia e conseguimos deixar do jeito que o público gosta”.

SN: Qual a mensagem do videoclipe?
Felipe Medeiros: “Essa canção Casa Nova tem muito a ver com uma questão mais temática. “Casa Nova” vem da questão de ser um lar nosso, uma morada. É a gente interpreta isso de duas formas: o da fé, de sermos casa de Cristo, e de esperarmos na eternidade nosso lar, que o que a gente leva como amuleto na banda”.

Grupo quer usar outros ritmos

Grupo quer usar outros ritmos

SN: Como foi produzir um clipe em plena Amazônia?
Felipe Medeiros: “O clipe foi produzido pela Corujas Creative Lab, especialmente o Sady Menescal. A gente estava com música, mas não tínhamos uma locação pro clipe. Então o Sady teve um insight e fizemos lá no ramal do quilômetro 50. Os eucaliptos ajudaram muito na paisagem e o som foi bem caseiro. Todo o áudio, tirando canto dos pássaros, foi gravado lá em casa.

SN: Com essa divulgação toda, como está a expectativa do grupo?
Felipe Medeiros: “Estamos muito ansiosos, porque pra gente é algo novo, mesmo porque isso tudo é nossa criação. Vamos inovar tocando as 15 composições nossas. Estamos com muitas expectativas, nervosos, é claro. Mas, acima de tudo queremos
transmitir esse clima da banda para o público”.

SN: O estilo folk é o que define a Banda Nume?
Tarcísio Lima: “Não existe uma explicação clara da banda escolher o folk. No momento estávamos compondo, era o que a gente tinha ali. A Mari e o Felipe compõem nessa linha, então só seguimos um gosto comum. Foi um processo natural. Mas, nós temos um pouco de brega e está aparecendo uma psicodelia. O que não queremos é deixar esse trabalho fechado. Nossa obra é aberta a interpretações”.
SN: A banda já está pensando em inovar com outro estilo?
Tarcísio Lima: “Não queremos nos prender ao folk. Já estamos pensando em uma coisa mais regional. Então, os fãs podem esperar umas batucadas e umas coisas ousadas que já estamos visando como o marabaixo. A gente não quer algo comercial. Queremos deixar as coisas acontecerem e agradar ao público”.
SN: Podemos esperar um Cd ou novo clip?
Tarcísio Lima: “A gente está planejando gravar cinco ou seis músicas autorais daqui a um semestre, mas já existem produções
imediatas. No próximo mês já queremos fazer dois vídeos. Já temos roteiro pronto e a ideia concluída. Só vamos esperar para fazer isso depois do pocket show”.

Seles Nafes
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