Presos pela PF são indiciados por lavagem de dinheiro

Delegado que comandou a terceira fase da operação não quis revelar nomes dos acusados presos ou conduzidos
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DA REDAÇÃO

O delegado da Polícia Federal do Amapá que conduziu a terceira fase da Operação Créditos Podres na manhã desta quarta-feira, 24, nas cidades de Macapá e Santana, decidiu não revelar os nomes das pessoas presas ou conduzidas coercitivamente até a sede da PF. Allan Teixeira informou que todas foram indiciadas por lavagem de dinheiro.

Ao todo foram expedidos dois mandados de prisão preventiva (30 dias), três de prisão temporária (5 dias), além de 3 mandados de condução coercitiva e 11 de busca e apreensão. Eles começaram a ser cumpridos às 6h por 12 equipes totalizando 45 policiais.

Policiais revistaram escritórios e casas de empresários e funcionários públicos em bairros como Perpétuo Socorro e Trem. Os acusados teriam recebido dinheiro do contrato da empresa Sigma com a Assembleia Legislativa do Amapá numa falsa operação de compensação de créditos com a Receita Federal. O valor do contrato é de R$ 11 milhões. Os donos da empresa continuam foragidos e com a prisão decretada.

Os policiais estavam atrás de documentos e bens comprados com dinheiro do esquema, mas a PF não revelou o que foi apreendido na operação.

Perguntado sobre se entre os presos existem políticos, o delegado se limitou apenas a dizer que não tinha essa informação.

“Vamos manter o sigilo das empresas e nomes de pessoas presas. Elas serão levadas para o Iapen e depois poderão voltar aqui para a sede para participar de novas oitivas”, disse o delegado Allan Teixeira.

O delegado informou que todos os presos estão sendo indiciados por lavagem de dinheiro, peculato (crime cometido por funcionário público), associação criminosa e falsidade ideológica.

Seles Nafes
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