CEA, Itaú e Oi lideram reclamações no Procon

AS três empresas compõem a lista das 10 empresas que mais dão dor de cabeça aos consumidores
Compartilhamentos

ANDRÉ SILVA

No Dia Mundial do Consumidor, que é comemorado nesta terça-feira, 15, o Procon do Amapá também comemorou seus 14 anos de implantação. Em um ranking que aponta as 10 empresas que mais geraram reclamações, a Companhia de Eletricidade (CEA) lidera com folga.

Com mais de 1,1 mil reclamações em 2015, a CEA só perde para o Banco Itaú, com 937 reclamações. A empresa de telecomunicações OI fixo e celular está na terceira posição demandando 884 reclamações. Os dados estão registrados no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec).

Vicente Cruz, presidente do Procon: mudança na relação com o consumidor com intervenção do Procon. Fotos: André Silva

Vicente Cruz, presidente do Procon: mudança na relação com o consumidor depois da intervenção do Procon. Fotos: André Silva

Mesmo com a CEA liderando o ranking de reclamações, o presidente do Procon, Vicente Cruz, disse que a estatal passa por uma transformação em sua estrutura e política de atendimento ao cliente. As maiores reclamações são sobre cobranças indevidas e queima de aparelhos eletrônicos.

“A CEA disponibilizou um canal de diálogo para quem vem ao Procon. A CEA não funcionava como uma empresa que disponibiliza atendimento ao consumidor, ela funcionava meramente como um órgão público.  A pessoa chegava para reclamar e era tratada como um usuário do serviço público comum. Agora a empresa está caminhando para se aperfeiçoar, por isso ela é a mais acionada. Agora é que ela está se relacionando com o consumidor”, explica Vicente Cruz.

Este ano Procon já acumula mais de 3,5 mil reclamações

Este ano Procon já acumula mais de 3,5 mil reclamações

O segundo colocado é o Banco Itaú, e ele aparece nessa posição por que, segundo o presidente, comprou a carteira de clientes do Banco BMG, que tem muitos processos envolvendo empréstimos consignados. Clientes estavam solicitando cartas de quitação e não estavam sendo atendidos. 

“A maior demanda deles é o fornecimento de documentos. O cliente ia para a Justiça, entrava com dano moral, ou seja, passava de cinco a seis meses para resolver. Hoje, com atendimento em um canal específico que eles têm, o cliente pode obter imediatamente os documentos solicitados”, revela Cruz, reforçando que a intervenção do Procon foi decisiva nessa mudança de postura.

Empresa de telefonia está em terceiro lugar

Empresa de telefonia está em terceiro lugar

No ano passado, o Procon emitiu mais de 200 autos de infrações, e os números do primeiro trimestre desse ano impressionam.  A procura por atendimento já passa de 3,5 mil,  segundo informou o Núcleo de Cartório e Atendimento do órgão.

Para comemorar o Dia Mundial do Consumidor e os 14 anos de implantação do órgão no Amapá, o Procon ofereceu um café da manhã aos usuários que foram até a sede do instituto à procura de atendimento.

O Procon só existe nas cidades de Laranjal do Jari e de Macapá na Rede Super Fácil.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!