Moradores lamentam morte de rapaz de 35 anos

Executor desceu de um carro e perguntou quem era o Júnior. Moradores disseram que a vítima era honesta e nunca se metia em confusão
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OLHO DE BOTO

Um homem foi executado com um tiro no Bairro Perpétuo Socorro, na Zona Leste de Macapá, no fim da noite desta quinta-feira, 17. Moradores lamentaram a morte da vítima afirmando que se tratava de uma pessoa honesta e amiga de todos.

A vítima, Raimundo Vilhena Júnior, de 35 anos, não tinha passagens pela polícia.

“Era um rapaz que ninguém tinha o que falar. Não saia pra lugar nenhum, amigo de todo mundo. Morei aqui durante muitos anos e ele nunca discutia com ninguém. É muito doído saber que uma pessoa honesta como ele teve esse final. É preciso achar as pessoas que fizeram essa maldade com ele”, lamentou uma moradora acompanhada de outros vizinhos que conheciam a vítima.

Júnior era querido pelos vizinhos. Foto: Arquivo pessoal

Júnior era querido pelos vizinhos. Foto: Arquivo pessoal

Júnior, como era conhecido, morava na Rua Rio Purus. Por volta das 22h40min, ele estava na frente de casa na companhia de mais dois amigos quando um carro chegou.

“Um homem desceu do carro, chegou em frente da residência chamando pelo nome da vítima, perguntando quem era o Júnior”, comentou a tenente Marciely, do 6º Batalhão da Polícia Militar.

Quando a vítima se identificou o homem sacou um revólver e mandou Júnior levantar a cabeça. Os amigos fugiram correndo. Ao puxar o gatilho a arma falhou e Júnior aproveitou para correr também.

Contudo, ele foi alcançado e desta vez o revólver disparou. Foi apenas um tiro pelas costas e Júnior já caiu agonizando. O homem desapareceu.

Júnior correu quando a arma falhou, mas foi logo alcançado. Fotos: Olho de Boto

Júnior correu quando a arma falhou, mas foi logo alcançado. Fotos: Olho de Boto

Quando uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local a vítima já estava morta.

Uma equipe da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) esteve no local colhendo depoimentos de testemunhas. Até agora ninguém foi preso.

Seles Nafes
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