Começa a greve dos professores

Em algumas escolas as aulas ocorrem apenas em um horário
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CÁSSIA LIMA
A greve dos professores do Estado do Amapá começa oficialmente na terça-feira, 5, mas, nesta segunda, os educadores já iniciaram manifestações alusivas à paralisação na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá. Alguns professores decidiram permanecer nas salas de aulas e refazer o cronograma de aulas, a maioria já aderiu à greve por tempo indeterminado. 
Apesar da greve estar marcada para esta terça, 5, os professores já iniciaram manifestações. Fotos Cássia Lima

Apesar da greve estar marcada para esta terça, 5, os professores já iniciaram manifestações. Fotos Cássia Lima

 “O Estado não precisa parcelar e sim encontrar soluções para sair da crise e pagar o salário do servidor em dia. A solução é eliminar os cargos comissionados, contratos administrativos e diminuir a dívida ativa. Se é pra parcelar vamos dividir a crise e parcelar o salário dos secretários, de deputados e de todo mundo”, enfatizou o presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo.

No Colégio Amapaense 100% dos professores já pararam

No Colégio Amapaense 100% dos professores já pararam

Na Escola Lauro Chaves os professores da manhã aderiram, mas da tarde paralisaram

Na Escola Lauro Chaves os professores da manhã aderiram, mas da tarde paralisaram

Apesar da adesão em massa dos professores, alguns profissionais efetivos e do contrato administrativos decidiram não aderir à greve e refazer o cronograma de aulas. Esse é o caso da Escola Estadual Lauro Chaves, no Bairro do Muca, onde as aulas serão retomadas pela manhã por decisão dos professores. Entretanto, elas suspensas pela tarde porque os profissionais nesse horário aderiram à greve.

 

Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap: que parcelem os salários dos secretários e deputados

Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap: que parcelem os salários dos secretários e deputados

Na Escola Estadual Sebastiana Lenir, no Bairro do Buritizal, e no Colégio Amapaense, no Centro, os alunos dos três turnos não terão aulas já que 100% dos educadores aderiram à greve.

O Sinsepeap encaminhou ofícios para diálogo ao governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público, mas até agora não houve resposta.

Seles Nafes
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