No Amapá, show marca ato contra impeachment

Ato reuniu artistas e militantes de movimentos culturais
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MANOEL DO VALE

Em Macapá, o movimento nacional de mobilização contra o impeachment se resumiu a um show no Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço, na Avenida FAB.  A assessoria de imprensa do PT explicou que o ato tinha mais a intensão de reunir os militantes e apoiadores do movimento para refletir sobre o momento pelo qual passa o país com a ameaça de um suposto golpe.

Por conta da chuva, o ato show ficou restrito ao auditório do centro, que recebeu pouco mais de 200 pessoas, público considerado tímido para o coordenador da Casa Fora do Eixo, Oto Ramos, um dos apoiadores do ato em Macapá, que também se declara integrante do movimento mídia livre.

“A gente se posiciona muito a partir desse movimento de mídia livre, deixando claro que há vários desafios, que esse governo retrocedeu bastante quando o assunto é mídia livre e internet. Então a gente tem críticas muito fortes ao governo. Já propomos uma forma de diálogo mais próximo desses movimentos que estão debatendo mídia livre no Brasil e na América Latina. Mesmo assim a gente acha importante fortalecer toda e qualquer iniciativa que vai fortalecer a democracia, tirando o risco de retroceder”, declarou o midialivrista que também é músico.

Ato reuniu pouco mais de 200 pessoas, segundo os próprios organizadores. Fotos: Manoel do Vale

Ato reuniu pouco mais de 200 pessoas, segundo os próprios organizadores. Fotos: Manoel do Vale

Além da Casa Fora do Eixo, o ato show atraiu militantes do movimento rap, do rock, marabaixo, melody e diversos artistas que subiram ao palco dando voz e ritmo ao ato.

“Temos que defender esse projeto que a gente vem conquistando à duras penas, e custou a  vida de muita gente, pessoas que tiveram suas vidas ceifadas por contas desse modelo fascista que está mais uma vez mostrando a cara aqui e na América Latina.  De uma forma muito expressiva e voraz inclusive”, denunciou o coordenador do comitê político do Fórum Social Panamazônico (que tem atuação  nos nove países cortados pela floresta amazônica) e também representante da Rede de Educação, que está articulado em todos os estados do Brasil.

Seles Nafes
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