Casos de malária têm queda de 20% no Amapá

Em 2016 foram registrados 3.639 pacientes em comparação aos 4.517 casos notificados no mesmo período em 2015
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ANDRÉ SILVA

O número de casos de malária registrados esse ano no Amapá reduziu quase 20%, se comparado aos primeiros cinco meses do ano anterior, de acordo com dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Estado. Em 2016 foram registrados 3.639 pacientes em comparação aos 4.517 casos notificados no mesmo período em 2015.

O município que apresentou o maior número de infecção foi Laranjal do Jari, com 173 casos. As campanhas de combate ao mosquito do gênero Anopheles, junto aos municípios, têm feito a diferença, segundo informou o Coordenador da Divisão de Vigilância e Saúde Ambiental (DVSA) da CVS, Emanuel Bentes.

Emanuel Bentes, coordenador da CVS: precisamos reforçar o combate nos municípios

Emanuel Bentes, coordenador da CVS: “estamos monitorando as ações junto aos municípios”

“Nós estamos juntos aos municípios auxiliando e monitorando as ações que cada um executa, e isso tem feito a diferença na redução dos casos”, argumenta o coordenador.

Ele explica que por meio de portarias do Ministério da Saúde, tem oferecido recursos suficientes para ajudar as equipes epidemiológicas dos municípios a desenvolver suas ações.

“Mosquiteiros impregnados com inseticida, bombas de borrifação, carros, microscópios bacteriológicos e hematológicos, armas essenciais para o combate à doença”, explicou Emanuel.

Malária
É o mosquito Anopheles o responsável por transmitir a doença. Para isso, a fêmea precisa estar infectada por protozoários do gênero Plasmodium. No país, a transmissão ocorre por meio de três desses protozoários: P. vivax, P. falciparum e P. malariae. A doença é transmitida pelo sangue, através da picado do mosquito ou mais raramente por compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto.

Sintomas
Calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e delírios. Quando se trata do P. falciparum, há uma chance em dez da pessoa desenvolver malária cerebral. O paciente ainda pode apresentar rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça.

Seles Nafes
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