Sesa alerta para casos de caxumba

Técnicos pedem que pais vacinem os filhos
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ANDRÉ SILVA

Preocupados com o surto de caxumba que explodiu em alguns estados do país neste semestre, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) fez um alerta a população essa semana. Só em São Paulo, nos primeiros cinco meses do ano, o número de casos ultrapassou os 500%. A situação mais preocupante é no Distrito federal, que até o dia 18 de junho havia registrado mais de 600 casos.

A caxumba é uma doença de evolução benigna e pode ser transmitida pelo ar. A maioria das pessoas está protegida contra a doença depois de receber duas doses da vacina. Ela não é uma doença de notificação compulsória, já que não causa morte.

Imunizacao.

Vacina está disponível para homens e mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos

“A cobertura da doença é baixa entre os adultos porque eles não procuram fazer o reforço da vacina”, alerta Silvia Maués, da Coordenadoria de Vigilância e Saúde (CVS).

Os sintomas mais comuns da doença são: febre e aumento das glândulas salivais, podendo comprometer o sistema nervoso central, testículos, ovários e raramente o pâncreas.    

A Sesa disse que ainda não registrou nenhum caso da doença no estado esse ano, e informou que as vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde da capital e dos municípios, e que para proteção, deve ser seguido corretamente o esquema vacinal.

A campanha segue até o dia 31 de agosto em todas as unidades básicas de saúde. Fotos: André Silva

Vacina está disponível nas unidades de saúde da capital e do interior, garante Sesa

“Os pais têm a responsabilidade de seguir corretamente o esquema, evitando assim que os seus filhos contraiam doenças que podem matar ou deixar sequelas para o resto da vida”, explicou Silvia.

Como não existe tratamento específico para a doença, a melhor forma de não a contrair é se protegendo. O Ministério da Saúde indica no seu Calendário Vacinal, uma dose da vacina tríplice viral para crianças aos 12 meses de idade, e outra dose tetra viral aos 15 meses de vida.

Até os 20 anos, a pessoa tem que ter tomado pelo menos uma dose. A vacina está disponível para homens e mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos. Em casos de surto de caxumba, a pessoa que tomou apenas uma dose e teve contato com o infectado, deve tomar uma dose tríplice. As pessoas que têm alergia a proteína do leite da vaca devem observar a procedência da vacina.

Seles Nafes
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