Oiapoque sofre com infestação do aedes aegypti

A cidade esta cinco pontos acima do que recomenda o Ministério da Saúde
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DA REDAÇÃO

Segundo o Levantamento do Índice Rápido do Aedes (LIRA) do último semestre, divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) na semana passada, o município de Oiapoque é o que tem maior infestação do mosquito aedes aegypti, principal transmissor da dengue, chikungunya e o zika vírus. A maior Incidência dos focos em todos os municípios continua sendo o  lixo.

O Oiapoque foi o município que apresentou maior incidência de focos com 9,6. A escala usada para definir o nível de incidência como baixo, médio e alto risco vai de 1 a 4,0, o que põe a cidade em alerta por estar com maior incidência de focos no lixo.

Oiapoque em alerta. Índice de incidência de focos é considerada alta. Foto: arquivo

Oiapoque em alerta. Índice de incidência de focos é considerada alta. Foto: arquivo

Os índices medidos levam em consideração o número de focos que cada município apresenta e o tipo de local com maior infestação como pneus, lixo, terreno baldio e outros. A partir destas informações as estratégias são elaboradas e as ações são postas em prática.

O trabalho consiste em coletar amostras de focos do aedes aegyptis nos locais previamente definido pelas secretarias de saúde e é realizado pelos agentes de endemia desses locais.

“O Ministério da Saúde percebeu que dentro de dois meses, muita coisa muda e que seria necessário fazer um levantamento mais rápido dessas informações”, explicou Talita Albuquerque do Programa de controle da Dengue da Coordenadoria de Vigilância e Saúde (CVS).

Das 12 cidades que deveriam fazer o levantamento apenas sete enviaram as informações: Calçoene, Ferreira Gomes, Macapá, Oiapoque, Porto Grande, Santana e Tartarugalzinho.

De acordo com o Ministério da Saúde, apenas as cidades com mais de 2000 imóveis podem realizar o levantamento. Em todo o estado o índice foi de 2,6 considerado de médio risco.

Os municípios que apresentaram menor índice de infestação foram Santana com 0,6 com maior incidência de focos no lixo, seguido por Macapá com 1,4 com incidência também em lixo seguido de Porto Grande com 1,7 com maior incidência também em lixo.

Seles Nafes
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