Operação no Iapen tenta desarticular crimes na capital

Alvo eram os comandantes de assaltos e outros crimes que vêm ocorrendo na capital. Policiais e agentes encontraram a 'contabilidade' do tráfico
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RODRIGO SALES

As polícias Civil e Militar fizeram nesta quinta-feira, 1º, uma operação surpresa num dos pavilhões do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) onde estão presos condenados pela Justiça. O objetivo era desarticular os grupos que estão comandando assaltos na capital Macapá, mesmo atrás das grades. 

O alvo foi o pavilhão F-4, onde 260 presos estão divididos entre 14 celas. A revista começou por volta das 6h. A Polícia Civil contou com apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que levou cães farejadores, e do Grupo Tático Prisional (GTP).

Material foi encontrado em 14 celas. Fotos: Rodrigo Sales

Material foi encontrado em 14 celas. Fotos: Rodrigo Sales

Foram encontrados celulares, carregadores, maconha em tabletes, armas brancas, munições de pistola Ponto 40 e de revólver calibre 38, além de dezenas de cachimbos. As armas de fogo não foram localizadas.  

Os presos também estavam prestes a por um plano de fuga em prática. Os policiais e agentes encontraram uma ‘Tereza’, a famosa corda feita de tecidos usada para escalar a muralha do presídio. 

Lista com nomes de clientes dentro do presídio

Lista com nomes de clientes dentro do presídio. Na foto de capa, contas bancárias e mais nomes

Durante a organização do material apreendido, um dos telefones apreendidos começou a tocar. Um delegado atendeu. Era uma mulher procurando um preso chamado ‘Furão’. Desconfiada de que se tratava de outra pessoa na linha, ela desligou o telefone.

Durante organização do material, um dos celulares apreendidos tocou

Durante organização do material, um dos celulares apreendidos tocou

Outro achado interessante foi o material de ‘contábil’ dos bandidos. Listas continham nomes e valores pagos ou devidos por usuários dentro do Iapen.

A operação foi comandada por dois delegados como parte de vários inquéritos na 2ª DP e Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).

Seles Nafes
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