Sapatos e roupas com sangue levam à prisão suspeito de matar taxista

Além das digitais encontradas num carro abandonado, pesam contra "De Belém" uma camisa com sangue e o tênis da vítima achado em sua residência
Compartilhamentos

OLHO DE BOTO

O motivo para o assassinato do taxista Eliseu Souza da Conceição, ocorrido no dia 14 de agosto, começa a ser desvendado. Uma equipe da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) da Polícia Civil, cumpriu mandado de prisão temporária contra o suspeito Marlon Rodrigo Melo da Silva, 19 anos.

Adilson Martins Rodrigues Junior, conhecido como “De Belém”, já está preso no Iapen, mas por outro crime. Foto: divulgação

Adilson Martins Rodrigues Junior, conhecido como “De Belém”, já está preso no Iapen, mas por outro crime. Foto: divulgação

De acordo com o delegado Wellington Ferraz, que comandou a ação, a investigação concluiu que Marlon estava no local do crime, apesar de não ser o autor dos disparos que vitimou o taxista.

Outro acusado pelo crime é Adilson Martins Rodrigues Junior, conhecido como “De Belém”. Ele já está preso no Iapen, mas por outro crime. O mesmo foi preso por assalto no município de Santana no dia último dia 28. Informações da perícia apontam que “De Belém” é o principal suspeito de ter matado o taxista.

A vítima foi encontrada morta, as margens do balneário do Curiaú. 

Dentre as provas encontradas pela perícia contra “De Belém”, estão as digitais do suspeito num veículo abandonado no Brasil Novo, uma camisa ensanguentada e o tênis da vítima.

Investigação concluiu que Marlon estava no local do crime, apesar de não ser o autor dos disparos. Foto: Olho de Boto.

Investigação concluiu que Marlon estava no local do crime, apesar de não ser o autor dos disparos. Foto: Olho de Boto.

Resultados das investigações

O delegado Wellington Ferraz revelou que a equipe do DECCP descobriu que, além do corpo encontrado de Eliseu Souza na rodovia do Curiaú, um carro de sua propriedade foi abandonado no Bairro do Brasil Novo. Impressões digitais retiradas do veículo foram confrontadas com as impressões digitais de Adilson e confirmaram sua identidade.

Além disso, “De Belém” abandonou uma camisa suja de sangue em uma determinada residência. Essa camisa foi reconhecida por várias testemunhas por ser uma roupa usada por ele.

Dos objetos levados pelos ladrões no dia do crime, o tênis do taxista foi encontrado na casa de Adilson. O calçado foi reconhecido pela esposa da vítima.

Já no caso de Marlon, relatos de testemunhas o colocavam também na cena do crime.

“Não sendo a pessoas que disparou, mas participando do grupo criminoso que teriam cometido esse latrocínio”, disse Ferraz.

Prisão temporária

O delegado informou também que, com as provas, decidiu-se pela prisão temporária dos suspeitos.

“Temos a certeza que há outros elementos envolvidos nesse crime”, afirmou.

A prisão temporária da dupla foi decretada por 30 dias para o prosseguimento do inquérito.

“Já temos outros nomes, mas é prematuro falar mais”, disse Ferraz.

Mesmo com De Belém atrás das grades, a prisão temporária foi decretada para os dois acerca do latrocínio do taxista Eliseu Souza. O delegado concluiu comentando a motivação do crime.

“Tudo indica que eles queriam roubar o veículo e o taxista reagiu. Em razão disso, eles deflagraram os disparos contra ele”, concluiu.

 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!