“Insustentável”, desabafa morador sobre a poeira

Na Avenida Italiotas, o funcionamento de um terminal de ônibus aumenta ainda mais o sufoco
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DA REDAÇÃO

Moradores de uma rua no Bairro Renascer I, na Zona Norte de Macapá, não aguentam mais respirar poeira. O problema, ocasionado pela falta de asfalto, é claro, é potencializado pelo funcionamento de um terminal de ônibus no local.

O cenário do caos é a Rua Italiotas, entre as avenidas Cartagenezes e Alceu, próximo da igreja católica Nossa Senhora do Bom Remédio.

Ponto final da linha que atende o bairro é Avenida Italiotas. Foto enviadas por moradores

Ponto final da linha que atende o bairro é Avenida Italiotas. Foto enviadas por moradores

Os moradores bloquearam a rua parcialmente na quinta-feira, 7. Os obstáculos foram a única maneira encontrada para reduzir a velocidade dos veículos e a intensidade da poeira, mas nem de longe é a solução.

A prefeitura de Macapá colocou na rua um material arenoso com brita de cor preta, que muitos moradores pensam até ser rejeito de manganês. Depois a rua foi coberta com areia branca.

Obstáculos tentam reduzir velocidade dos carros

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Idosos estão doentes pela poeira

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“Não podemos dizer pura e simplesmente que não fizeram nada, mas o que fizeram não suporta o grande tráfego de ônibus, de hora em hora, todos os dias”, diz um morador indignado.

Os moradores dizem que operários também chegaram a colocar piche, mas nada de asfalto.

“Hoje vivemos trancados, portas e janelas não se abrem, por conta da poeira. Gripe, tosse e resfriados, são as maiores reclamações dentre crianças e idosos”, diz o morador.

Na casa dele mora a mãe, de 78 anos, que sofre com Alzheimer em 3º grau.

“Mais uma vez está com uma forte. É insustentável”, desabafa.

Faixo de luz do sol ilumina rua problemática: esperança

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O secretário de Obras de Macapá, Emílio Escobar, informou que a Avenida Italiotas está no cronograma de asfaltamento da prefeitura. O projeto é que todo o quarteirão receba asfalto. Contudo, ele não soube dizer quando as obras irão começar.

“Dependemos a chegada do asfalto que já está a caminho, mas ainda não é possível precisar”, alegou, afirmando que enviará uma equipe da Semob até o local para conversar com os moradores.  

Seles Nafes
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