Museu fechado desde 2014 não tem previsão para reabrir

Museu foi fechado para reforma no fim de dezembro de 2014, mas as obras só iniciaram em 2016
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DA REDAÇÃO

O museu histórico Joaquim Caetano da Silva está fechado para reforma desde dezembro de 2014. As obras, no entanto, iniciaram apenas no dia 18 de abril deste ano com previsão de 60 dias para terminarem. Contudo, apenas a primeira etapa do serviço está sendo concluída. Ainda não há previsão para a reabertura do local.

No museu há informações da história, antropologia e arqueologia do Amapá. Nele estão expostos achados das civilizações que habitaram o Amapá há mais de 1 mil anos, como peças Cunani e Maracá.

Há também objetos históricos como fotografias raras, mobília, roupas e outros bens pessoais de personalidades como Cabralzinho e Janary Nunes, além de documentos impressos, manuscritos e moedas.

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Analista de sistemas Nelis Pereira: não há investimento em turismo. Fotos: Leonardo Melo

O nome do museu é uma homenagem ao diplomata e historiador Joaquim Caetano da Silva, autor da obra L’Oyapoc et L’Amazone (1861). A obra foi de fundamental importância para a defesa de Barão do Rio Branco na elaboração do laudo que definiu os limites das terras brasileiras em relação a França, em 1900.

Há dois anos essa riqueza está longe dos olhos do público. 

“O único local disponível para vermos um pouco da história do Estado é a Fortaleza de São José. O problema é que não há investimento no turismo do Amapá. Uma opção como esta não poderia estar fechada”, observa o analista de sistemas, Nelis Pereira, de 36 anos.

Obras precisarão de aditivo

Obras precisarão de aditivo

A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) informou que a primeira etapa das obras está em fase de conclusão.

Foram realizados serviços de implantação de uma nova rede hidráulica, elétrica, retirada de infiltrações, descupinização e reparos na estrutura do prédio.

A  Seinf argumenta que detectou a necessidade de obras complementares como a troca do telhado e a construção de um novo forro, além da pintura interna e externa. Para esses serviços foi necessário um aditivo ao contrato.

O projeto que inclui a planilha de custos já foi encaminhado para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e aguarda liberação para a retomada das obras.

Seles Nafes
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