GEA e Basa agilizam análise de crédito para empresas da Zona Franca Verde

Cooperação entre Estado e instituição financeira terá participação do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), para
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DA REDAÇÃO

O Governo do Estado do Amapá e o Banco da Amazônia (Basa) firmaram convênio para tornar mais rápidas as análises de crédito para os empreendedores amapaenses que irão atuar na faixa da Zona Franca Verde (ZFV) de Macapá e Santana.

Com a cooperação entre o executivo estadual e a instituição financeira, o empresariado local poderá acessar com mais facilidade os fomentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), cuja previsão de orçamento para 2017 é de mais de R$ 100 milhões.

O acordo foi assinado durante a abertura do I Encontro Empresarial do Distrito Industrial de Macapá e Santana, ocorrido no auditório da Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP), na quarta-feira, 23. A medida avaliza os órgãos do Estado e departamentos do Basa a realizar trabalho integrado para acelerar análises dos processos.

“A finalidade deste convênio é garantir celeridade para a análise e liberação de financiamento dos projetos de investimentos apresentados pelas empresas, sobretudo aquelas que estão em fase de instalação no Distrito Industrial de Macapá e Santana e Distrito do Porto do Céu”, explicou o diretor-presidente da Agência Amapá, Eliezir Viterbino.

Já o superintendente do Basa nos estados do Amapá e Pará, Pedro Busatto, avalia o convênio como oportunidade de aplicar grande volume de recursos, principalmente do FNO, no Amapá em 2017.

Segundo ele, em 2016, pouco mais de R$ 100 milhões estavam disponíveis em linhas de crédito.  As empresas do estado não conseguiram acessar nem 10% do montante.

O principal entrave, de acordo com Busatto, é a documentação fundiária, problema que o convênio se propõe a dar soluções, pois prevê também a participação do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap).

“No Amapá existe uma economia adormecida, mas de grande potencial. Os segmentos da indústria, da logística e do agronegócio são vocações do Amapá, são os expoentes do Estado. Por isso, o fomento para alavancar esse potencial precisa ser acessado”, avaliou Busatto.

Foto destaque: Aline Medeiros (Ascom/Fecomércio)

Seles Nafes
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