Justiça determina que Estado pague salários integralmente

Tjap ainda aplicou multa de R$ 50 mil em caso de desobediência. PGE diz que já existe jurisprudência no STF
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DA REDAÇÃO

O Tribunal de Justiça do Amapá rejeitou recurso do governo do Estado e determinou que, a partir de agora, sejam pagos integralmente os salários dos servidores estaduais. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) diz que vai recorrer da decisão porque o Supremo Tribunal Federal (STF) tem um entendimento diferente sobre o assunto. 

A ação civil pública da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Constitucionais foi apresentada em março deste ano e teve decisão favorável na 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá.

Após a sentença de 1º grau, o governo ingressou com agravo de instrumento no Tribunal de Justiça que foi julgado nesta quarta-feira, 10.  O Tjap considerou ilegal o parcelamento dos salários por contrariar dispositivo da Constituição do Amapá.

O Pleno do tribunal concedeu tutela de urgência ao pedido, e ainda determinou que seja aplicada multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento.

O Ministério Público informou que buscará os meios judiciais para efetivar a execução das multas porque o Estado continua realizando o parcelamento.

O procurador geral do Estado, Narson Galeno, informou que a PGE vai recorrer da decisão, e citou uma decisão idêntica do STF no caso do governo do Rio de Janeiro.

“O Supremo deu decisão favorável ao governo do Rio de Janeiro por entender que é legal o pagamento até o décimo dia útil do mês”, comentou.  

Seles Nafes
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