Júnior Favacho diz que vai provar inocência

Parlamentar não quis comentar detalhes das acusações do MP. Charles Marques também se posicionou sobre as acusações
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DA REDAÇÃO

Em uma nota curta distribuída à imprensa, o deputado estadual Júnior Favacho (PMDB), alvo da Operação Acrópole, do Ministério Público do Estado, disse que vai provar que é  inocente de todas as acusações.

“O deputado Júnior Favacho comunica ser o maior interessado em ver todas as acusações devidamente esclarecidas, tanto que sua orientação é no sentido de prestar todas as informações solicitadas pelas autoridades ministeriais”, diz informativo distribuído pela assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap).

Policiais civis e federais cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do parlamentar na terça-feira, 13, num total de 19 mandados expedidos para a operação, entre elas 7 de prisão temporária. O deputado é acusado pelo MP de pagar despesas de suas empresas com dinheiro da Assembleia durante o período em que foi presidente da Alap, entre 2013 e 2014.

Por uma questão de estratégia de defesa, o parlamentar preferiu não entrar nos detalhes da operação, mas “reforça sua confiança de que vai provar sua inocência, em respeito a seus eleitores, familiares, amigos e perante toda a sociedade”.

“Também diz ter a devida serenidade para a tudo elucidar, com muita fé em Deus e na Justiça”.

O deputado Charles Marques, que assinou cheques totalizando mais de R$ 2,5 milhões em serviços que o MP diz não terem sido executados para a Assembleia Legislativa, também soltou nota afirmando que tem respeito pela Operação Acrópole, e que enviou ofício ao MP manifestando apoio às investigações por “se considerar um legalista”.

Ele diz que vai colaborar com as investigações e também “nega qualquer participação em suposta prática ilícita no âmbito do Legislativo enquanto respondeu como primeiro secretário da Mesa Diretora”.

“Diz ter absoluta certeza de sua inocência, pois sempre se pautou pela ética e moralidade, seja como político ou como servidor público nos mais de vinte anos como policial civil”.                       

Seles Nafes
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