ONG leva 42 litros de açaí para pacientes com câncer

Além das doações, Agenilson Pereira também participa de reuniões em busca de parcerias para melhorar tratamento de câncer no estado
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CÁSSIA LIMA

A organização não governamental Carlos Daniel vai entregar nesta semana, em São Paulo, doações de alimentos e roupas à acompanhantes e pacientes com câncer que fazem tratamento fora do estado. A expectativa maior é com a entrega de açaí com farinha.

Presidente da ONG Carlos Daniel, Agenilson

Presidente da ONG Carlos Daniel, Agenilson Pereira: doações aos pacientes para matar saudade de casa. Fotos: ONG Carlos Daniel

Ao todo, serão entregues 42 litros de açaí, mais 42 litros de farinha, alguns quilos de farinha de tapioca, dois fardos de charque e muitas peças de roupas e sapatos. As doações foram realizadas por pessoas, lojas e pelo próprio presidente da ONG, Agenilson Pereira, de 40 anos, para as famílias.

“Essa é uma forma dessas crianças, adultos e acompanhantes matarem a saudade de casa e da nossa própria terra. Trouxe também pra eles muita fé, amor, esperança e solidariedade para as famílias”, frisou o presidente da ONG.

Doações para as famílias

Doações para as famílias

Agenilson, que foi a São Paulo entregar as doações para as famílias, também vai participar de uma reunião com o Fundo de Assistência à Criança (FAC) com o objetivo de conseguir parceria para que seja realizado diagnóstico do câncer no Amapá.

Ele também fará um levantamento de quantas crianças existem nas casas de apoio no estado de São Paulo para ajudar e auxiliar no direcionamento do Tratamento Fora de Domicilio (TFD) e doações de pessoas físicas e jurídicas para as famílias.

Farinha de tapioca e comum que serão levadas para SP

Farinha de tapioca e comum que serão levadas para SP

ONG Carlos Daniel

O pequeno Carlos Daniel, de 7 anos, era filho de Agenilson. Ele foi vítima de leucemia. Lutou por meses para sobreviver até ser transferido para tratamento no Hospital Santa Marcelina, em São Paulo.

Mesmo com o esforço constante do pai e uma massiva campanha nas redes sociais, o menino não sobreviveu, falecendo no dia 21 de abril.

Então surgiu a ONG Carlos Daniel, que tem como objetivo realizar ações de apoio às crianças que estão no programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD).

Seles Nafes
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