Jovens vendiam drogas a serviço de detento do Iapen

Eles estavam alugando dois apartamentos no centro comercial onde haviam toda a operação
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SELES NAFES

Investigadores da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (DTE) prenderam cinco pessoas acusadas de vender drogas em bares e boates de Macapá. Eles estavam hospedados em dois apartamentos no Centro Comercial da capital, e, segundo a polícia, estavam seguindo orientações de um traficante preso no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).  

Os policiais souberam da existência do grupo depois de uma denúncia anônima. Após alguns dias de investigações, a equipe identificou os traficantes atuando na rua, especialmente em bares da orla e do Centro de Macapá.

No fim da noite desta sexta-feira, 27, uma equipe da DTE seguiu o grupo até os apartamentos que eles alugavam ao lado de um restaurante tradicional do centro comercial. Eles estavam indo buscar mais drogas para revender.

Nos dois apartamentos os policiais encontraram uma farta variedade de drogas. Foto: DTE/Divulgação

Nos dois apartamentos os policiais encontraram uma farta variedade de drogas. Foto: DTE/Divulgação

Os policiais deram voz de prisão para Bruno Pinheiro da Silva, 21 anos; Niccolas Patrick da Silva Rocha, 26 anos; Giselly Cristina Guerreiro de Miranda, 22 anos; Bruno Silva Santos, 23 anos; e Diego Edgardo de Sousa Campos, 30 anos, considerado o líder do grupo.

“Ele foi o primeiro a ter um advogado aqui na delegacia. Para outros não chegou nenhum advogado até agora”, observou na manhã deste sábado, 28, o delegado Sidney Leite, titular da DTE, referindo-se à organização do grupo chefiado por um bandido que cumpre pena no Iapen, mas que ainda não foi identificado pela polícia.

Armário de um dos apartamentos virou depósito

Armário de um dos apartamentos virou depósito

Nos dois apartamentos os policiais encontraram uma grande variedade de drogas. A quantidade ainda não foi aferida, mas havia muitas porções de crack, maconha, LSD, ecstasy e cocaína, o que os policiais costumam chamar de “clínica geral”.

Todos os envolvidos permanecerão presos até a realização de audiência de custódia. A polícia ainda está investigando se os acusados possuem antecedentes criminais. Todos são naturais de Macapá.

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