Atraso em pagamento emperra obra na praça de Oiapoque

Obra já dura sete anos e foi paralisada várias vezes
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ANDRÉ SILVA

As obras da Praça Hercílio Crescêncio, no município de Oiapoque, a 600 quilômetros de Macapá, que já duram quase sete anos, continuam enfrentando dificuldades. Depois de meses de paralisação, os trabalhos foram retomados este ano, mas podem, de novo, ser suspensos.  

Segundo a empresa responsável pela construção, a falta de um aditivo e do pagamento de serviços já concluídos, podem atrasar ainda mais a entrega.  Os operários continuam trabalhando, mas em ritmo lento.

As obras estavam paralisadas desde julho de 2016, mas foram retomadas em 27 de janeiro com prazo para entrega em 20 de julho deste ano.

Aditivo para construir muro ainda em tramitação há meses

Aditivo para construir muro: meses de tramitação

oiapoque 2

Global Construção cobra pagamento de serviços já concluídos

A praça, que era o principal ponto de encontro da cidade e tinha grande atividade comercial, está fechada desde 2010, quando a construção, no valor de R$ 2 milhões, foi iniciada pelo governo do Estado. Nesse período, duas empresas já tomaram a frente do serviço, mas nenhuma ainda conseguiu concluir.

Segundo um dos sócios da Global Construtora, o que impede a conclusão dos serviços é a demora na liberação de um aditivo no valor de R$ 165 mil, que servirá para reconstrução de um muro que caiu devido às fortes chuvas no inverno passado.

Além do aditivo, ele reclama que o GEA ainda não empenhou as notas de serviços já concluídos e medidos. O empenho garante que a empresa irá receber pelo que já fez.

Praça fechada desde 2010

Praça fechada desde 2010

Na última quarta-feira, 15, a empresa protocolou um ofício na Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinf) explicando que havia recebido o termo de retomada de obra e ressaltou a necessidade do empenho e do aditivo que garantem a construção do muro.

O secretário de Infraestrutura do Estado, João Henrique Pimentel, disse que as medições da obra foram passadas pela empresa para a Seinf no fim do ano passado, e que nesse período o orçamento do estado ainda não havia sido aprovado para o ano de 2017.

“No segundo semestre (2016) nós regularizamos todo o pagamento da empresa ela ficou com uma fatura só no final do ano porque não deu tempo de ser efetivado. Ele já tem esse valor empenhado esse ano, o que é o suficiente para emitir a ordem de pagamento desse única medição”, garantiu o secretário.

Quanto ao aditivo, o secretário afirmou que está em tramitação na secretaria  e pode ser liberado em alguns dias, mas não precisou quando.

Seles Nafes
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