Acusado de roubar Banco do Brasil era vizinho da agência; ASSISTA

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OLHO DE BOTO

Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar cumpriu mandando de prisão contra Diego Marcelo Palheta Ferreira, de 34 anos, durante a tarde de quinta-feira, 20. Ele é acusado de participar de um furto à agência do Banco do Brasil no dia 3 de abril.

Diego Marcelo Palheta Ferreira já cumpria prisão domiciliar por envolvimentos em outros delitos. De acordo com a Polícia Civil, o acusado morava com a mãe ao lado da agência onde um grupo composto por no mínimo 6 pessoas invadiu, desligou as câmeras de segurança, arrombou o cofre e subtraiu a quantia de R$ 36 mil, mais 3 armas de fogo da vigilância.

Segundo a delegada da 2ª Delegacia de Santana, Luiza Maia, a identificação do criminoso foi obtida após o registro das câmeras de segurança de residências próximas da agência, localizada na Avenida Castelo Branco, no Centro de Santana. Assista abaixo.

“Ele tem participação direta, inclusive cedendo a casa de sua mãe, Rita Palheta, que fica ao lado do banco para a ação dos demais autores do crime autores. Várias pessoas abriram um buraco enorme, passando, e utilizando a casa do Diego, e entraram na agência do banco, onde desligaram todas as câmeras de segurança e violaram um dos cofres.”, explicou a delegada.

A policial disse também que além das imagens, a mãe de Diego confessou que ele pediu pra que ela procurasse a vizinhança e pedisse que apagassem as imagens porque ele estaria envolvido e teria dado apoio aos demais autores do furto. 

A delegada Luiza Maia disse ainda ser possível concluir que houve um grande planejamento para a ação dos criminosos.

“Pelas câmeras de segurança se vê que atuaram no crime pelo menos 6 pessoas. Mas acreditamos que há envolvidos que não aparecem ali agindo naquele momento. Alguém que passou a informação, que fez a logística, que planejou o crime, alguém que ficou observando o movimento da agência. Nos arriscamos a dizer que realmente houve todo um planejamento. Foi cogitado, foi preparado, foi executado e foi consumado o delito, com a participação de outras pessoas. É uma associação criminosa, cada um tem uma tarefa”, concluiu.

Delegada Luiza Maia:

Delegada Luiza Maia: acusado tem participação direta no furto. Fotos: Olho de Boto

Indiciados e captura

Além de Diego foram indiciados seu padrasto, Luís Sérgio, vulgo o “Louro”, sua mãe, Rita Palheta, e um taxista que, após o crime, realizou corridas com o grupo. Segundo a Polícia Civil, estão sendo encaminhadas as prisões de outros suspeitos, mas para resguardar as investigações, suas identidades ainda não serão reveladas.

Diego Marcelo estava escondido na casa de uma pessoa conhecida da família e foi pego de surpresa, por volta de 15h30 com a chegada da polícia. Ele tentou fugir ainda, mas foi capturado.

Com a prisão preventiva decretada, o acusado ficará ainda mais dois dias na Delegacia de Santana para reconhecimento e comparação de imagens. Após colaborar com as investigações, ele deve ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

Investigação e relação com furto ao Banco Santander

A Polícia também investiga se o grupo que realizou o furto em Santana é o mesmo ou tem relações com os envolvidos no furto da agência do Banco Santander, no dia 10 de abril.

Há informações de que poderia haver pessoas de fora do Estado no caso de Santana. Outra hipótese que não está descartada é a do envolvimento de alguém que trabalhe dentro do banco na ação por conta do conhecimento dos criminosos sobre as dependências da agência.

“O grupo tinha informações privilegiadas, localização das câmeras e do cofre que deveriam violar. Não podemos afirmar nada, mas as nossas investigações questionam também isso”, disse a delegada Luiza Maia.

Seles Nafes
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