Grupo tinha ritual para comemorar crimes, diz a polícia

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OLHO DE BOTO

Cerca de 40 agentes da Polícia Civil do Amapá, liderados por 8 delegados, cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão, e condução coercitiva na manhã desta terça-feira, 11, no Distrito da Fazendinha, em Macapá.

Segundo a polícia, todos os presos são acusados de participação em crimes como tráfico de drogas, tortura e homicídios.

Ao todo, a Justiça expediu 27 mandados, sendo 15 de prisão preventiva, 6 conduções coercitivas e 6 de busca e apreensão. De acordo com as investigações, os criminosos atuavam em bairros como o Vale Verde e Igarapé da Fortaleza.

policia drogas

Erick Riller, o “Coxó”, seria um dos líderes. Foto: Polícia Civil

“Eles ostentavam poder aqui no distrito intimidando moradores. Quando não resolveriam com a coação eles eliminavam a pessoa. Tinham até um ritual que era soltar fogos sempre que praticavam um crime como homicídio”, relatou o delegado Nixon Kennedy, que conduz as investigações.

Nem todos os mandados de condução foram cumpridos porque os suspeitos não foram encontrados. Apesar da polícia afirmar que se trata de um grande e organizado grupo criminoso, foram apreendidos apenas um simulacro de arma de fogo e uma quantidade de barrilha, produto usado na fabricação de cocaína e crack.

No total, 15 mandados de prisão foram expedidos, e 13 foram cumpridos

No total, 15 mandados de prisão foram expedidos, e 13 foram cumpridos

Delegado Nixon Kennedy: eles ostentavam poder. Foto: Olho de Boto

Delegado Nixon Kennedy: eles ostentavam poder. Foto: Olho de Boto

A Polícia Civil afirma que o grupo é responsável por pelo menos quatro mortes.

“As vítimas participavam em determinados momentos desse grupo, mas depois foram mortas. A organização nasceu no Vale Verde e na Fazendinha, comandada por três pessoas”, explicou o delegado.

Dos três líderes, dois seriam Aldeci Lobato Cardoso, o “Coroa”; e Erick Riller Barbosa, o “Coxó” (camisa verde). O outro não teve o nome revelado para não atrapalhar as buscas. Foram presos: 

Alex Queiroz Pimenta,

Ramom Souto Lobato, o “Seco”

Igor Pacheco, o “Igor”

Rafael Sena Abdon, o “Belisca”

Welison Abreu

Everton Merces, o “Pitbull”

Edil de Freitas dos Santos, o “Biju”

Jaci Costa de Souza, o “Cavalo Manco”

Willison da Silva Bastos, o “Gordo”,

Benedito Rodrigues, o “Gato Mestre”

Anderson Silva, o “Di Belém”.

Eles prestarão depoimento e serão encaminhados para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Seles Nafes
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