Medo no Hospital de Santana

Sem vigilância privada e nem da PM, funcionários e pacientes estão à mercê de criminosos
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DA REDAÇÃO

Servidores do Hospital Estadual de Santana, cidade a 17 quilômetros de Macapá, estão trabalhando amedrontados. O motivo é a falta de segurança na unidade. Sem vigilância desde junho do ano passado, os profissionais correm risco a cada plantão.

A sensação de insegurança aumentou neste último domingo, 2, quando criminosos assaltaram, em plena luz do dia, uma mulher que buscava informações sobre uma paciente na recepção da maternidade.

Era por volta das 9h30min quando os bandidos entraram sem qualquer tipo de intervenção. Testemunhas disseram que a vítima levou golpes de faca. O celular dela foi levado. 

“Estamos trabalhando com medo. O fato ocorreu na recepção e a direção ainda quer dizer que não foi dentro do prédio. Não temos segurança nenhuma”, disse uma profissional que pediu para não ser identificada.

A maternidade de Santana atende em média 200 pacientes por dia, o que gera um entre e sai intenso de pessoas. Os servidores cobram mais segurança para o local de trabalho.

Hospital está sem vigilância desde junho do ano passado. Fotos: Leonardo Melo

Hospital está sem vigilância desde junho do ano passado. Fotos: Leonardo Melo

Outro assalto

Na Rua Salvador Diniz, bem próximo do Hospital de Santana, um outro assalto foi registrado minutos após ao que ocorreu na maternidade. Novamente dois criminosos abordaram uma professora, fizeram ofensas e também levaram o celular. A vítima suspeita ser os mesmos que agiram na unidade hospitalar.

“Minha irmã contou que eles foram violentos e que chegaram ofendendo ela. Já fomos à delegacia registrar ocorrência”, informou a irmã da vítima.

O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Aldinei Almeida, informou que não tem condições de disponibilizar policiamento fixo para o hospital, mas que pretende intensificar as rondas na região.

“Na hora que eu fiquei sabendo do ocorrido, enviei o oficial de área para verificar o que realmente tinha acontecido. Mas a moça que sofreu as agressões teria sumido. No entanto, não temos como manter um policial direto”, garantiu o comandante.

A equipe de reportagem do Portal SELESNAFES.COM tentou falar com a direção do hospital, mas não conseguiu contato.

Seles Nafes
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