Suposta doação da Odebrecht à campanha de Clécio pode ser investigada

Doação teria sido feita em 2012. Nas redes sociais, militantes da Rede afirmam que a delação é falsa, e que o partido está sob ataque político
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SELES NAFES

O ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, decidiu que o pedido de investigação de uma suposta doação da Odebrecht para a campanha de 2012 do então candidato a prefeitura de Macapá, Clécio Luis (REDE), deve seguir para instâncias inferiores. A doação teria sido de R$ 450 mil, segundo depoimento do executivo da empreiteira, Alexandre José Lopes Barradas.

Militantes da Rede estão divulgando uma nota nas redes sociais lembrando que em 2012 Clécio era vereador pelo PSOL e estava em terceiro lugar nas pesquisas.

“Qual sentido faz a poderosa Odebrecht ter procurado diretamente um vereador de Macapá para fazer qualquer doação?”, questiona o texto. 

Fonte ligadas ao prefeito afirmam que a delação tem informações falsas, com o objetivo de atingir o maior aliado de Clécio, o senador Randolfe Rodrigues (REDE), que não é alvo de nenhum inquérito.   

“Randolfe Rodrigues recebeu a mesma acusação. Teve inclusive notícia em rede nacional. Ele provou sua inocência e agora estranhamente recebe um ataque igual a um de seus principais aliados. Está mais do que clara a tentativa de forjar um ataque político à Rede”, acrescenta a nota. 

Ainda nesta manhã, a Rede Solidariedade e o prefeito devem divulgar notas oficiais se posicionando sobre a acusação. A defesa do prefeito vai pedir nesta quarta-feira, 12, acesso ao depoimento do executivo Alexandre Barradas e ao pedido da Procuradoria da República.

Segundo o Ministério Público, o dinheiro seria de caixa 2. O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria Geral da República, com decretação de sigilo. O ministro admitiu que o STF não tem competência já que o prefeito não tem foro na suprema corte. O pedido deve ser analisado no TRF.

Seles Nafes
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