GEA retoma negociações com sindicatos

Governo voltou a dizer que não será possível conceder reajustes pela reposição inflacionária, mas garantiu mudanças pontuais
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DA REDAÇÃO

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), retomou a rodada de negociações com os mais de 30 sindicatos de servidores públicos do Estado. O reinício das conversações tinha sido um acordo firmado anteriormente com as categorias.

As reuniões começaram na quarta-feira (24), quando os servidores das áreas de infraestrutura e educação apresentaram suas propostas de reposição salariais. Depois foi a fez dos servidores dos grupos de gestão, Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria) e Universidade Estadual do Amapá (Ueap).

“O momento da economia ainda não permite o reajuste salarial por reposição inflacionária, mas, em contrapartida, podemos trabalhar o pagamento de passivos como promoções e progressões de carreira. O diálogo é permanente”, explicou o chefe do Executivo.

No entanto, as categorias pediram a revisão dos planos de cargos, carreira e salários, o que pode significar aumento na remuneração. No caso dos profissionais da infraestrutura, o pedido é para que os servidores sejam reposicionados, e os efetivos ocupem os cargos operacionais. As mudanças representariam um acréscimo de R$ 210 mil na folha de pagamento.

O governo concordou em criar uma equipe mista para realizar um estudo de remuneração que compense insalubridade e periculosidade.

Novas reuniões foram marcadas. Os servidores da educação, por exemplo, voltarão para a mesa de negociações com o governo no próximo dia 11, quando as equipes da Sead e Seed já deverão ter terminado a análise de 11 reivindicações.

Parcelamento

Todas as categorias voltaram a pedir o fim do parcelamento dos salários. A Secretaria de Planejamento também voltou a dizer que o fundo de manutenção da folha de pagamento precisa de R$ 360 milhões para que o salário volte a ser pago integralmente no dia 30, junto com a 1ª parcela do 13º salário em julho.

A Seplan informou que no segundo semestre o Amapá receberá R$ 100 milhões em repatriação e R$ 20 milhões em ressarcimento do BNDES, o que permitirá o pagamento da folha em uma única data.

Seles Nafes
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