Empresário que produzia shows no AP é preso no DF

Elton Gobi Lira, de 33 anos, é investigado por supostos golpes em fundos de previdência de municípios do Amapá e do Pará
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SELES NAFES

Um empresário que também atuava no Amapá, e ganhou muito dinheiro com contratos de assessoria e consultaria de investimentos para prefeituras do Pará, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo a justiça do Pará, que expediu o mandado de prisão preventiva, ele seria responsável por golpes que chegam a quase R$ 21 milhões. 

O paraense Elton Felix Gobi Lira, de 33 anos, é natural de Tucuruí. Na última quinta-feira (8), ele estava hospedado no apartamento de um hotel no Setor Sul de Brasília quando o lugar foi invadido por policiais civis. A equipe tinha nas mãos um mandado de prisão da 1ª Vara Penal do Estado do Pará, para onde ele deverá ser recambiado nesta terça-feira (13). 

Elton Lira é acusado de uma série de fraudes em fundos de previdência de prefeituras paraenses.. Só no Pará, os golpes teriam somado mais de R$ 20 milhões. Segundo a Polícia Civil paraense, pessoas físicas também teria sido lesadas em mais de R$ 900 mil. 

Estrutura montada em reveillon organizado pela DL Produções em 2015. Foto: Divulgação

No Amapá, as empresas dele, a Exito Consultoria e a Êxito Assessoria de Investimentos, também prestaram serviços para o Macapaprev, o instituto de previdência da prefeitura de Macapá. O caso é investigado pelo Ministério Público do Estado.

Violência doméstica

No Amapá, Elton Lira era figura conhecida na alta sociedade. Bancava campanhas políticas e promovia shows nacionais com a empresa DL Produções, entre elas o “Reveillon do Bem” no Parque de Exposições da Fazendinha em 2015. A companheira dele, a jornalista Dayanne Lima (DL), registrou dois boletins de ocorrência contra o empresário por agressão.

No último dia 5 de junho, o Juizado de Violência Doméstica de Macapá concedeu medida protetiva a favor da jornalista, com quem ele tem um filho.

Um mês antes, no dia 19 de maio, o Juizado de Violência Doméstica de Tocantins também expediu uma medida protetiva em favor de outra mulher que também teria sido agredida pelo empresário acusado de estelionato. A agressão ocorreu no dia 12 do mesmo mês.

Colaborou: Ney Pantaleão, jornalista

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