Jovem vendia a “maconha dos ricos”

Maconha modificada em laboratório tinha porções pequenas de até R$ 300. Clientes são jovens, empresários e profissionais bem sucedidos
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LEONARDO MELO

Policiais da Delegacia de Tóxicos (DTE) do Amapá apreenderam dois quilos de “skank”, uma espécie de maconha jamaicana aperfeiçoada em laboratório. Uma pessoa foi presa.

A apreensão ocorreu em uma quitinete na Avenida Caramuru, no Bairro do Beirol, zona sul de Macapá, por volta das 21h40min desta terça-feira (20). O lugar vinha sendo monitorado pelos policiais, e recebia uma grande quantidade de pessoas, especialmente em carros de luxo. 

“O fluxo era diário e intenso (…) Vendia para a meninada de classe média/alta. Muitos carrões, profissionais de várias áreas de atuação e empresários compravam com ela essa droga”, comenta o delegado Sidney Leite, titular da DTE.

Droga cara, por isso os dois quilos foram considerados uma grande apreensão. Fotos: Leonardo Melo

Dafnni Karmen: mudança constante do ponto de venda dificultou trabalho da polícia

O skank é caro. Cada porção é vendida entre R$ 200 e R$ 300. Como se trata de uma droga “forte”, o usuário precisa fumar apenas pequenas quantidades para se satisfazer.

Dentro da quitinete, os policiais prenderam em flagrante Dafnni Karmen Brito Amaral, de 20 anos. A polícia já sabia da atividade dela, mas tinha dificuldade em prendê-la. 

Delegado Sidney Leite: clientes são de classe média/alta

“Se mudava constantemente, passava apenas duas semanas em cada ponto, e isso dificultava o nosso trabalho (…) Ela não ostentava, mas estava muito em evidência na cidade, estava muito conhecida na classe média/alta”, explica o delegado.

De acordo com a polícia, o consumo de skank não é novidade em Macapá, mas foi a primeira vez que uma grande quantidade foi apreendida.  

Seles Nafes
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