Após resistir, acusado de matar tabelião é baleado e preso

Criminoso se atirou no lago e resistiu à prisão. Outros três acusados já estão presos
Compartilhamentos

OLHO DE BOTO

A Polícia Militar do Amapá prendeu, no início da manhã deste domingo (16), o quarto acusado de participar da morte do tabelião do Arquipélago do Bailique, Manoel Queiroz Barbosa, de 50 anos. Fernando Ribeiro, o “Toco”, de 19 anos, foi ferido após tentar resistir à prisão.

De acordo com a PM, o criminoso estava escondido em uma casa na Ponte do Axé, famoso reduto do tráfico de drogas no Bairro Jesus de Nazaré, em Macapá.

Policiais do 6º Batalhão receberam uma denúncia anônima indicando a localização do criminoso, que está com a prisão decretada. O trabalhado de levantamento de informações começou às 20h da noite do sábado (15). Com apoio de uma equipe do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM), eles cercaram o imóvel que estava disponível para locação, e servia de esconderijo.

Toco tentou agredir policiais dentro do lago. Fotos: Olho de Boto

Toco levou tiro nas nádegas e braço

Ao perceber a ação dos policiais, Toco tentou fugir se atirando no lago por um buraco no assoalho. Quando os policiais entraram na casa, encontraram apenas uma rede, as roupas dele e o buraco da fuga.

Durante cerca de duas horas, os policiais vasculharam o lago atrás do criminoso.

“Quando foi encontrado, ele se agarrou com os policiais tentando resistir. Como ele é ribeirinho, e bem adaptado a esse ambiente aquático, os policiais atiraram duas vezes, atingindo as nádegas e um braço”, comentou o tenente Marcelo Morais, que chefiou a operação.

Durante a semana, a PM do Bailique prendeu três jovens acusados de participação no latrocínio. Manoel Queiroz Barbosa foi morto a golpes de terçado em sua residência na Vila Progresso, durante assalto. Os três confessaram participação, mas acusaram Toco de ter desferido os golpes que mataram a vítima.

Equipe do 6º Batalhão começou o levantamento de informações às 20h do sábado

Toco já havia prestado depoimento há duas semanas, mas não compareceu ao segundo depoimento onde teria que apresentar as roupas que estava usando na noite do crime. A Polícia Civil suspeita que a roupa dele estava manchada com sangue.

Toco foi levado para o Hospital de Emergência de Macapá, onde passou por cirurgia para retirada das duas balas. Ele permanecerá internado até ter condições de ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!