Com atraso no envio de kits, exames de HIV são feitos prioritariamente em gestantes e crianças

Ministério da Saúde promete regularizar situação até o fim do mês
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DA REDAÇÃO

Problemas na finalização do processo licitatório, por parte do Ministério da Saúde, estão causando o atraso no envio dos kits de testes para carga viral no Amapá. Com a falta do material, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) acatou a recomendação do MS em realizar prioritariamente o uso dos kits em gestantes e crianças de até 18 meses. 

De acordo com o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, a previsão é de que a entrega do material seja regularizada no fim deste mês.

Segundo o diretor executivo de Vigilância Laboratorial da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Nahon Galeno, a quantidade de kits para o público prioritário está garantida.

“Estamos conseguindo realizar os exames prioritariamente em gestantes e nas crianças. Temos kits com abastecimento até a data da regularização divulgada pelo MS”, disse Galeno.

A entrega dos kits dando prioridade para gestantes e crianças se dá pelo fato da carga viral em mulheres grávidas é alta e exige ações mais incisivas e no caso das crianças, o risco de adoecimento é maior, além da dificuldade de tratamento.

Os demais pacientes, segundo a orientação do MS, terão que aguardar o processamento do material coletado quando o envio dos kits for regularizado. São realizados no Amapá cerca de 80 testes de carga viral semanalmente.

Os testes de carga viral são fundamentais para o acompanhamento de pacientes com HIV/Aids em tratamento, e devem ser feitos a cada três meses.

Seles Nafes
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