Ex-presidente do Imap é preso pela Polícia Federal

PF ainda não revelou o nome do ex-gestor. Créditos falsos de reposição florestal seriam equivalentes a R$ 2,3 milhões
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DA REDAÇÃO

Um ex-presidente do Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) foi preso, nesta quinta-feira (31), na 2ª fase da Operação Quantum Debeatur, da Polícia Federal. O nome do preso não foi divulgado pela PF, que marcou uma entrevista coletiva sobre o assunto no início da tarde.

A operação, que teve a 1ª fase em abril, investiga a uma organização criminosa que trabalhava com créditos falsos de reposição florestal. Os créditos eram transferidos para empresas que podiam “esquentar” a madeira extraída ilegalmente.  

O esquema, segundo a PF, tinha a participação de servidores do Imap que não realizavam as vistorias nas propriedades e emitiam laudos falsos atestando que o reflorestamento havia sido realizado.

Imagem divulgada pela PF nesta quinta-feira (31) mostra agentes vasculhando residência

As fraudes teriam ocorrido entre 2014 e 2016, quando foram transferidos fraudulentamente créditos referentes a mais de 51,5 mil metros cúbicos, o equivalente a R$ 2,3 milhões.

Nesta manhã, policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva para o ex-gestor do Imap.

Os crimes são: elaboração de licenciamento ambiental falso, peculato eletrônico, organização criminosa e supressão de documento público.  O nome da operação em latim significa “Quantia Devida”

Na 1ª fase, em abril, foram cumpridos 16 mandados, sendo um de prisão preventiva em cinco cidades, incluindo a capital, onde fica a sede do órgão.

Seles Nafes
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