Microempresário que faz sucesso consertando panelas

O trabalho tem clientela cativa há mais de 10 anos
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CÁSSIA LIMA

A arte de consertar vários tipos de panelas garante o pão de cada dia do microempresário Eber da Cruz Silva, de 40 anos. Ele começou o ofício há 10 anos. Hoje ele já possui três funcionários e uma clientela satisfeita.  

Eber Silva, que não gosta de ser fotografado, contou que a ideia surgiu da necessidade dos clientes (a foto de capa é de um funcionário). O empreendedor já possuía uma loja chamada Varejão das Utilidades, localizada na Rua São José, esquina o Canal da Mendonça, no Centro.

Troca de válvulas de panelas de pressão estão entre os serviços mais procurados. Fotos: Cássia Lima

Consertos podem chegar a R$ 18

Inicialmente a ideia era apenas vender artigos de cozinha em geral, depois de alguns tempo começou a procura pelos serviços de reparo.

“Os clientes começaram a pedir o conserto de panela, troca de cabo. E eu vi que dava dinheiro. Investi e já temos o serviço há 10 anos. Nossa maior demanda é trocar válvula de segurança da panela de pressão”, contou.

Um dos três funcionários da oficina de panelas

Procura pelos reparos começou há 10 anos

O ofício de consertar panelas ganhou espaço dentro da própria loja. Atualmente, o trabalho possui três pessoas específicas para o conserto. Eles desempenam, trocam os cabos e fazem a calibragem dos cabos.

“É mais barato consertar que comprar uma nova. Hoje trouxe uma panela que precisa consertar só o cabo, coisa de R$ 3. Indico o local para as pessoas próximas”, revela a cliente da loja há mais de 3 anos, Maria dos Santos, de 72 anos.

Os serviços variam de R$ 1,50 até R$ 18 reais. 

“Nós trabalhamos aqui de 6h às 8h da noite. E temos essa média de 50 consertos diários”, revela o funcionário Jorge de Souza Brito.

Dona Maria: é mais barato que comprar uma nova

O material de trabalho para o conserto de panelas parece até material de pedreiro, são chaves de boca, alicates, furadeiras, torno e martelo de madeira e ferro.

“Temos clientes do Porto Grande até donos de restaurantes. É um trabalho que não tem muita concorrência e dá pra ganhar a vida bem”, disse o trabalhador.

Seles Nafes
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