Suspeito de atirar em guarita morre em troca de tiros com o Bope

Segundo a PM, Rogério Pena, de 18 anos, atirou 3 vezes contra os policiais. Ele já respondia a processo por homicídio
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OLHO DE BOTO

Um homem suspeito de efetuar disparos na guarita do fórum de Santana, cidade a 17 quilômetros de Macapá, no último fim de semana, morreu numa troca de tiros com policiais do Bope. A intervenção ocorreu no fim da noite desta segunda-feira (11).

O ataque à guarita do fórum ocorreu na noite do sábado (9). Nenhum policial ficou ferido, mas uma motorista que passava pelo local foi atingida sem gravidade na perna. 

Desde então, policiais de vários batalhões vinham realizando incursões atrás dos criminosos. Ontem, por volta das 23, policiais do Bope entraram na Baixada do Ambrózio, na Área Portuária de Santana, quando viram vários elementos que estariam comercializando drogas.

Comparsa ainda não identificado estaria conduzindo a motocicleta, segundo o Bope. Foto Reprodução

Criminoso fotografou o revólver possivelmente usado no ataque à guarita

Durante a abordagem, um dos suspeitos se refugiou em uma casa e abriu fogo contra a equipe que precisou se proteger. Foram pelo menos 3 disparos que não atingiram os policiais. No revide, o criminoso foi alvejado. 

Ele ainda foi socorrido pelos policiais até o Hospital de Pronto Socorro, onde o médico de plantão atestou o óbito. Com o criminoso, foi apreendido um revólver calibre 38 com 3 munições deflagradas.

O Bope acredita que o criminoso, identificado como Rogério dos Santos Pena, de 18 anos (foto em destaque), esteja envolvido no ataque à guarita.

“Temos informações da inteligência do Bope e da Sejusp que depois do ataque eles fugiram em direção à Baixada do Ambrózio, e ao chegar lá eles chegaram a cair numa ponte perdendo a arma usada no crime. Além disso, eles não deixaram a baixada nenhuma vez depois do sábado”, revelou o tenente-coronel, Paulo Mathias.

Comandante do Bope, Paulo Mathias: falta prender o condutor da moto. Foto: Olho de Boto

De acordo com Mathias, Rogério Pena já respondia a processo por homicídio e era suspeito de outros crimes com características de execução.

“Era um indivíduo perigoso que com uma arma na mão se achava acima da lei e de todos”, definiu o oficial.

Com a morte de Rogério Pena, permanece o mistério sobre o que motivou os tiros na guarita.

“Era a nossa intenção prendê-lo e esclarecer as razões. (…) Mas tem outra pessoa envolvida que estava conduzindo a motocicleta”, finalizou o comandante do Bope. 

Seles Nafes
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