Em Santana, construção de creche está paralisada há 1 ano

Dois vereadores foram até Anauerapucu e encontraram a obra de R$ 1 milhão abandonada
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De Santana, FERNANDO SANTOS

O que deveria servir a mães que trabalham durante o dia e não têm com quem deixar os filhos, virou motivo de indignação no Distrito do Anauerapucu, comunidade rural a 6 quilômetros da sede do município de Santana, segunda cidade mais populosa do Amapá. 

A construção de uma creche, iniciada em fevereiro do ano passado, está paralisada há mais de um ano. O terreno está tomado pelo mato.

Por enquanto, o que se vê na área é apenas o esqueleto em vigas de concreto iniciado pela empresa responsável. A obra está orçada mais de R$ 1 milhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com execução da Prefeitura de Santana. A obra iniciou na gestão do ex-prefeito Robson Rocha (PTB), mas não avançou.

Até agora não há previsão de quando os serviços serão retomados. De acordo com Welington Neves, presidente da Associação dos Assentados, o que já foi construído está se deteriorando.

“Quando iniciaram os serviços tínhamos a esperança porque ia ajudar as mães da comunidade. Mas, quando parou, não deram nenhuma explicação para gente e agora com a ação do tempo tá se acabando. Queremos que essa obra volte a ser tocada”, disse.

Vereadores Anderson Almeida e Rarison Santiago encontraram a obra com muito mato. Fotos: Central de Comunicação

Com a inauguração do local, o espaço poderia atender cerca de famílias que residem na comunidade.

Os vereadores Rarison Santiago (PRP) e Anderson Almeida (DEM) estiveram visitando a obra e constataram o problema. Os dois, de forma coletiva, pretendem buscar a aprovação de requerimentos na Câmara Municipal para fazer com que a obra volte a ser trabalhada.

“Viemos atendendo ao pedido da população e constatamos a triste realidade dessa obra que poderia estar beneficiando diretamente centenas de mães daqui. Vamos buscar mecanismo e cobrar do poder público providências sobre esta situação. Essa obra não pode ficar assim, é dinheiro público que está em jogo”, disse o vereador Rarison Santiago.   

Recursos da obra são federais

Seles Nafes
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